quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Na média de Ibope, Sensus e Datafolha, Dilma tem 54% dos válidos (fora a confusão)

Últimas Notícias - MSN Estadão:

Por Jose Roberto de Toledo, estadao.com.br, Atualizado: 29/9/2010 12:48

Na média de Ibope, Sensus e Datafolha, Dilma tem 54% dos válidos (fora a confusão)

Três pesquisas sobre a corrida presidencial foram concluídas nesta segunda-feira, com resultados sensivelmente diferentes. Na média das três, Dilma Rousseff (PT) tem 54% dos votos válidos, o que indica vitória ainda no primeiro turno. O cálculo leva em contas as pesquisas Ibope e Sensus (ambas deram 55% dos válidos para a petista) e a Datafolha divulgada ontem (outra será divulgada esta noite), que deu 51% dos válidos para Dilma.

Na média dos três institutos, Dilma tem 48% do total de votos, José Serra (PSDB) tem 27% e Marina Silva (PV) chega a 13%. A soma dos candidatos dos pequenos partidos dá 1%. Excluídos os votos nulos e brancos e os eleitores indecisos, Dilma tem, na média, 54% dos votos válidos, contra 30% de Serra, 14% de Marina e 1% dos nanicos.

Considerada a margem de erro de dois pontos porcentuais, Dilma teria, no mínimo, 52% e no máximo 56%, considerando-se a média das três pesquisas. Isso deveria ser suficiente para definir a eleição no primeiro turno, mas há outros fatores, que não são captados pelos institutos de pesquisa, que podem tornar a eleição mais apertada do que parece. É o chamado erro não-amostral.

Tradicionalmente, o candidato que lidera as pesquisas é mais penalizado pela abstenção e pelo erro do eleitor na hora de votar. Nesta eleição soma-se um terceiro fator, que, por inédito, ninguém sabe avaliar qual impacto terá: a necessidade de o eleitor apresentar dois documentos oficiais, o título de eleitor e outro documento com foto, para poder ir à urna. Esses três fatores juntos criam o que se poderia chamar de 'zona de confusão', que se soma à margem de erro.

No primeiro caso, parte de eleitorado do líder nas pesquisas considera seu candidato praticamente eleito e tem menos disposição de sair de casa para votar, o que aumenta mais a abstenção dos eleitores do favorito do que dos adversários. Esse fenômeno se intensifica quando o candidato tem mais votos entre idosos e analfabetos, que não estão obrigados a votar. Se chover, pior ainda.

O erro na hora de votar é mais comum para eleitores de baixa escolaridade, que podem se confundir com a esdrúxula ordem de votação (primeiro para deputado estadual, depois para federa, senador 1, senador 2, governador e presidente) ou por ignorar o número do candidato de sua preferência. Para ser líder, o candidato tem que ter necessariamente mais votos entre os menos escolarizados, daí correr mais risco de perder votos por erro do eleitor.

O terceiro fator que pode aumentar o erro não-amostral, a necessidade de dois documentos para o eleitor votar, dá um poder inédito para os mesários, que serão os responsáveis pela decisão de aceitar ou não os documentos apresentados pelo eleitor.

Um mesário com preferência partidária, pode, em tese, barrar eleitores que identifica como de oposição a seu candidato com base em discrepância nas assinaturas ou na foto (em caso de o documento ser velho). Mas esse é um fator inédito, que não se sabe se pode prejudicar um candidato mais do que outro.

Juntando-se todos os potenciais erros não-amostrais, pode-se, com base em eleições anteriores, projetar de um a dois pontos de incerteza além dos dois pontos da margem de erro. Na prática, um candidato com, por hipótese, 53% dos votos válidos, já estaria dentro dessa zona de confusão. Sua probabilidade maior é vencer no primeiro turno, mas não há certeza de vitória.

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Gilmar Mendes pode impedir voto de inúmeros brasileiros

Mesmo contra a maioria dos Ministros do STE que entendem como inconstitucional a inedita exigência de dois documentos para votar, Gilmar Mendes se utilizou de procedimento que pode jogar decisão para depois das eleições. Gilmar Mendes o mesmo que garantiu dois habeas corpus para  o banqueiro Daniel Dantas, mesmo com a tentativa de suborno feito por seu advogado. O pedido feito pelo PT visa garantir que um imenso contingente de brasileiros possa votar no dia 03. A estratégia de Gilmar pode vir a ser um golpe contra a democracia.

Por estadão.com.br, estadao.com.br, Atualizado: 29/9/2010 16:09

Maioria do STF considera dispensável dois documentos para votar

Maioria do STF considera dispensável dois documentos para votar

Pablo Valadares/AE

"Os ministros Marco Aurélio e Gilmar Mendes conversam durante sessão desta quarta"

SÃO PAULO - A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a obrigatoriedade de que o eleitor apresente dois documentos para votar no próximo dia 3. Em sessão nesta quarta-feira, 29, pelo menos seis ministros seguiram a relatora do caso, ministra Ellen Gracie, que considerou dispensável a exigência simultânea do título de eleitor e de documento com foto no momento da votação. O julgamento, provocado por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo PT, foi suspenso após o ministro Gilmar Mendes pedir vista do processo.

A lei dispõe que 'no momento da votação, além da exibição do respectivo título, o eleitor deverá apresentar documento de identificação com fotografia'. O PT sustenta que a medida é desnecessária, injustificável e irrazoável. Para o partido é 'perfeitamente possível garantir a autenticidade do processo de votação, sem comprometer a universalidade do voto, mediante a consulta a um documento oficial com foto'.

Os ministros Marco Aurélio, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa e Ayres Britto acompanharam a relatora.

Em seu voto, a ministra Cármen Lúcia ressalvou que a exigência de apresentação de dois documentos, embora bem intencionada, pode complicar o processo eleitoral. Lewandowski, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sugeriu que o eleitor possa votar também só com título, desde que identificado pelo mesário por outros meios.

Já Ayres Britto disse que exigência de título e documento com foto coíbe fraude, mas pode gerar abstenção, e por isso acompanhou Ellen Gracie.

Após pedir vista do processo, o ministro Gilmar Mendes foi questionado sobre a necessidade de se julgar a ação até a eleição. O ministro afirmou que tentará trazer seu voto-vista na sessão plenária desta quinta-feira, 30. Na prática, caso o processo não seja julgado até o próximo dia 3, permanecerá valendo a exigência de apresentação dos dois documentos.

Com informações do STF

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Globo contra Lula até em novela

Viomundo - O que você não vê na mídia:
30 de setembro de 2010 às 0:45

@ amyrdfo: @VIOMUNDO Globo apelando com msg subliminar. Ainda bem que já inventaram TV com timemachine! #passione #di http://twitpic.com/2t7esc

Globo contra Lula até em novela | Viomundo - O que você não vê na mídia

Bispo Manoel Ferreira condena boataria difamatória contra Dilma

Viomundo - O que você não vê na mídia:
29 de setembro de 2010 às 23:23

Bispo Manoel Ferreira condena boataria difamatória contra Dilma | Viomundo - O que você não vê na mídia

Bispo Edir Macedo: “Dilma é vítima de mentiras espalhadas na internet”

Viomundo - O que você não vê na mídia:
29 de setembro de 2010 às 19:40

por José Orenstein, do estadão.com.br

SÃO PAULO – O bispo Edir Macedo, dono da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus, somou esforços com a campanha de Dilma Rousseff à Presidência e desmentiu boatos que circulam entre fiéis sobre a candidata ser a favor do aborto e ter dito que “nem Jesus Cristo me tira essa vitória”. Em nota publicada em seu blog, o bispo afirma que a petista é vítima de “mentiras espalhadas na internet”.

Ainda na mensagem dirigida a seus seguidores, Macedo afirma: “Quem pensa que está prestando algum serviço ao Reino de Deus, espalhando uma informação sem ter certeza de sua veracidade, na verdade, está fazendo o jogo do diabo”.

Como noticiado no Estado nesta quarta-feira, 29, a campanha de Dilma, por meio do presidente do PT, José Eduardo Dutra, e de Lula, empreende esforço de reação diante da recente queda apontada nas pesquisas de intenção de voto, convocando a militância nesta reta final antes das eleições de 3 de outubro.

Segundo o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, Dilma iria se reunir em Brasília com religiosos após pedido de padres e bispos para esclarecer os boatos que circulam sobre a candidata na rede.

Íntegra da nota do Bispo Edir Macedo

Recebi recentemente um e-mail destes que em princípio parecem ter o nobre intuito de nos alertar para algo grave. A mensagem dizia que a candidata à Presidência da República, Dilma Roussef, teria afirmado: “Nem mesmo Cristo querendo, me tira essa vitória”. O spam, com texto pobre, dizia: “Após a inauguração de um comitê em Minas, Dilma é entrevistada por um jornalista local…” Como as informações eram muito vagas (um comitê em Minas; um jornalista local), saí em busca de algo mais consistente, como um vídeo da suposta declaração ou ao menos uma gravação em áudio, mas não encontrei nada. Assim, tive certeza que se tratava de mais uma mentira.

Se os cristãos fossem tão ágeis e eficientes para usar as ferramentas modernas da comunicação na pregação do Evangelho, assim como parecem ser para disseminar boatos, certamente muitas almas seriam ganhas para o Senhor Jesus.

Quem pensa que está prestando algum serviço ao Reino de Deus, espalhando uma informação sem ter certeza de sua veracidade, na verdade, está fazendo o jogo do diabo.

O Senhor Jesus não precisa de advogados, nem de assessores de comunicação que saiam em “defesa” de Seu Nome. Ele precisa de verdadeiros cristãos, que entendam, vivam e preguem a Verdade.

Devemos observar que pessoas mal intencionadas têm procurado confundir muitos cidadãos com mentiras mal elaboradas, a fim de atrapalhar o trabalho sério de alguns candidatos. Pense nisto.

Nestes dias que antecedem as eleições, devemos observar se a plataforma dos candidatos em quem pretendemos votar, não pode vir a prejudicar a Igreja. Use seu voto de forma consciente e responsável.

Bispo Edir Macedo: “Dilma é vítima de mentiras espalhadas na internet” | Viomundo - O que você não vê na mídia

Vídeo: Lula ataca baixaria sobre religião | Conversa Afiada

Publicado em 29/09/2010

Clique aqui para ver no Blog da Dilma o vídeo de Lula contra os boatos – de onde partiram ? – sobre a relação de Dilma com a religião.
Repetem contra Dilma o que tentaram fazer contra Lula.
Clique aqui para ler, ainda no Blog da Dilma, governo Lula bate record de aprovação.

Vídeo: Lula ataca baixaria sobre religião | Conversa Afiada

Altamiro Borges: A regulamentação da mídia no mundo

Blog do Miro:
quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A regulamentação da mídia no mundo

Reproduzo reportagem especial publicada pelo sítio Opera Mundi:
No domingo passado, três dos principais veículos impressos do país voltaram destacar suas opiniões sobre o que consideram restrições à liberdade de imprensa, depois das críticas do presidente Luís Inácio Lula da Silva à cobertura eleitoral. Para o presidente, a imprensa estaria se comportando “como um partido” de oposição.
Em um gesto pouco comum, o jornal O Estado de São Paulo assumiu seu apoio ao candidato da oposição, acusando o governo de “perder a compostura” com as críticas. O editorial da Folha de S.Paulo, publicado na capa, afirma: “Fiquem advertidos de que tentativas de controle das imprensa serão repudiadas – e qualquer governo terá de violar cláusulas pétreas da Constituição na aventura temerária de implantá-lo”.
A revista Veja trouxe na capa texto sobre o artigo V da Constituição, que garante o direito à livre expressão, sob a manchete “liberdade sob ataque”. A matéria acusa o presidente de censurar a imprensa. “Nos países democráticos, a liberdade de imprensa não é assunto discutível, mas um dado da realidade”, diz o texto.
O debate acalorado pode fazer parecer que a regulação da mídia é uma criação da agenda eleitoral do país, resultado de um embate entre governistas e opositores. Mas ela está longe de ser uma questão apenas brasileira. No mundo todo, tem avançado a discussão sobre como regular o setor e como balancear isso com a garantia da liberdade de expressão.
Para o pesquisador em políticas de comunicação Gustavo Gindre, ligado ao Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs), é natural que isso aconteça. “O cenário da comunicação está mudando muito velozmente. A lei dos EUA já está antiga, e só tem 14 anos. Mesmo assim, ela sofre revisões periódicas. É quase uma obrigação dos países mudar as leis que não acompanham essas mudanças”.
Debates sobre a regulação de mídia têm avançado em especial na América Latina, e não apenas nos países governados por partidos à esquerda. Nos últimos anos, México, Argentina, Equador e Venezuela propuseram novas leis.
No Brasil, o debate sobre a regulação do setor de comunicação tem esquentado desde 2009, quando foi realizada a Conferência Nacional de Comunicação. Tudo indica que a discussão deve pegar fogo depois das eleições. Está previsto para novembro um evento nacional para delinear um novo marco regulatório para o setor.
A “regra” é ter regra
O papel das leis de imprensa e das leis de mídia é regular as atividades dos meios de comunicação e balancear os limites entre o direito à livre expressão e à informação e os interesses individuais e coletivos de pessoas, empresas e grupos sociais.
Segundo o pesquisador Murilo César Oliveira Ramos, professor da Universidade de Brasília e conselheiro da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), a maior parte dos países tem regras para estabelecer o que pode e o que não pode no setor audiovisual, o que não significa prejuízo da liberdade de expressão.
“Tem várias maneira de decidir o que deve ir ao ar ou não. Quando os EUA e o Canadá dizem que não pode ter propaganda comercial no meio de programas infantis, é um limite. Quando a legislação francesa estabelece que tem que ter programas feitos na França, é um tipo de regulação de conteúdo. No Brasil temos limites para propaganda de cigarro, por exemplo”, diz ele. “Mas se você falar em imprensa a situação é diferente. Como os jornais e revistas não dependem de frequências públicas, têm uma ação regulamentar muito mais frouxa, com mecanismos mais próximos da auto-regulação no mundo todo, com raras exceções”.
França
A Lei de Imprensa mais antiga em vigor é a da França, de 29 de julho de 1881, que influenciou países como Itália, Espanha e Portugal.
Ela garante a liberdade de expressão, com a livre circulação de jornais sem regulação governamental. O mesmo vale para a internet. Mas a mesma lei coloca limites como a possibilidade de ações judiciais em casos de infâmia ou difamação (ou seja, a publicação de informações prejudiciais à reputação de alguém sem base em fatos reais).
Também é proibido o incitamento a cometer crimes, discriminação, ódio ou violência. Em casos de discriminação, a multa pode chegar até a 45 mil euros ou detenção. E pela lei nenhum grupo de mídia pode controlar mais de 30% da mídia impressa diária.
A rédea na França é ainda mais curta no caso dos meios audiovisuais. O país tem uma agência reguladora independente, o Conselho Superior do Audiovisual, que aponta diretores para os canais públicos e outorga licenças para o setor privado (de 5 anos para rádio e 10 para canais de tevê). Também monitora o cumprimento de obrigações pela mídia como a função educativa e a proteção aos direitos autorais, podendo aplicar multa. Dos nove conselheiros, três são indicados pelo presidente, três pelo Senado e três pela Câmara dos Deputados.
O CSA tem a missão de garantir que a mídia audiovisual reflita a diversidade da cultura francesa. Ele garante, por exemplo, que as outorgas de TV e rádio sigam o pluralismo político – há rádios anarquistas, socialistas e até de extrema-direita – e que representem os grupos minoritários. Outra frente é a preservação da língua francesa. Há uma cota de músicas francesas que têm que ser transmitidas pelas rádios e, pela lei, 60% da programação de TV tem de ser europeia, sendo 40% de origem francesa.
Gustavo Gindre, que atualmente trabalha na Ancine (Agência Nacional de Cinema), acha a regra positiva. “Com a reserva de conteúdo os canais têm que se abastecer de produtores pequenos, médios e grandes. Isso estimula a produção independente, mas também incentiva a produção de grandes grupos de comunicação, como o Canal Plus, que produz conteúdo francês para vender no exterior, garantindo uma expressão da cultura francesa no cenário global”.
Portugal
Há cinco anos Portugal instituiu sua própria agência reguladora, ainda mais poderosa que a francesa, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Além de ajudar da elaboração de políticas públicas para o setor, ela concede e fiscaliza concessões de rádio e tevê, telefonia e telecomunicações em geral, mas também regula jornais impressos, blogs e sites independentes.
Ao mesmo tempo, atende e dá encaminhamento a queixas vindas da população. Seus conselheiros são indicados pelos congressistas e aprovados pelo presidente da República. Em particular a entidade cuida de assegurar rigor, isenção e transparência no conteúdo, o pluralismo cultural e a diversidade de expressão, além de proteger o público mais jovem e minorias contra conteúdos considerados ofensivos.
Reino Unido
O pesquisador Murilo Ramos explica que esse modelo, de órgãos de regulação fortes, é uma característica dos países europeus. Ao mesmo tempo, prevalece um modelo de exploração público estatal, cujos conteúdo é pensado em termos estratégicos para o país. “O grande exemplo é a BBC inglesa”, diz.
A BBC é uma empresa pública independente financiada por uma licença de TV que cada domicílio tem de pagar. A BBC controla a maioria da audiência do país com 14 canais de TV, cinco rádios nacionais, dezenas de rádios locais e serviços internacionais em 32 línguas – esses, essenciais para a influência britânica no cenário mundial.
Mas, apesar do domínio da BBC, o Reino Unido também incentiva o pluralismo. Em 2005, para fomentar as rádios comunitárias, o governo britânico começou a oferecer licenças de cinco anos para as rádios não legalizadas, além de uma verba inicial para que elas se legalizassem, com grande adesão.
Quanto à imprensa, o país não tem uma lei específica. A liberdade de expressão é protegida pela Lei de Direitos Humanos, de 1998, que também introduziu a privacidade como um direito essencial. A liberdade tem de ser compensada também com a proteção da reputação de pessoas contra difamação. Mas o principal limite, de acordo com a cultura jurídica britânica, é a necessidade de preservar a inviolabilidade de julgamentos. Assim, a principal preocupação é evitar qualquer interferência externa nos processos judiciais – por exemplo, os jornalistas não podem publicar detalhes sobre um criminoso ou sobre provas de um crime.
Em 2003, criou-se uma agência reguladora para o setor de mídia, o Ofcom (Office of Communications; em inglês, Departamento de Comunicações). Outro órgão importante é a PCC (Press Complaints Comission), uma comissão independente que recebe reclamações sobre a imprensa e negocia retratações fora do âmbito judicial. Os jornais, voluntariamente, aderem ao código de procedimentos da PCC, que foi aprovado pelo Parlamento.
Itália
Na Itália, a legislação tem cada vez mais influência do governo, ou melhor, do primeiro-ministro.
Em junho, protestos se seguiram à aprovação da "lei da mordaça" proposta por Silvio Berlusconi, que limita o uso e difusão das escutas telefônicas em investigações oficiais, prevendo pena de até 30 dias de prisão e multa de até 10 mil euros. Os principais canais comerciais e agências de notícia pararam sua programação em protesto.
Dos 8 canais nacionais abertos, três são estatais e três controlados pelo grupo Mediaset, de Berlusconi. Juntos, os grupos RAI, estatal, e Mediaset controlam 85% da audiência e 90% dos anúncios. Como Berlusconi pode orientar a linha de ambos os grupos, ele controla a mídia.
De acordo com uma lei de 1997, a Itália tem um um órgão colegiado para supervisionar o setor de telecomunicações, a mídia eletrônica e a imprensa - a Autoridade pela Garantia na Comunicação. O presidente do órgão é escolhido pelo governo e o conselho de oito membros, eleito pelo parlamento. Mas seu papel é enfraquecido num cenário de forte concentração. Do mesmo modo, a Ordem dos Jornalistas reivindica o papel de monitor ético dos seus membros, mas não tem muito poder.
Estados Unidos
Nos EUA, não há uma lei de imprensa e, sim, uma série de regras contidas em diferentes legislações. Mas, segundo a tradição norte-americana, a liberdade de imprensa é garantida pela famosa primeira emenda da constituição, que garante a liberdade de expressão como um dos direitos mais fundamentais da sociedade. Todas as outras regulações da imprensa são elaboradas a partir dessa premissa.
Assim, os jornais funcionam sem qualquer regulação governamental. O mesmo se aplica à internet. Já os canais de TV e rádio são supervisionados pela FCC (em inglês, Comissão Federal de Comunicações), formada pela Lei de Comunicação de 1934 (são seis membros escolhidos pelo presidente e aprovados pelo Senado) e também por comissões no Senado e na Câmara, além de decisões da corte suprema. A legislação garante o direito de processo caso alguém se sinta vítima de difamação por parte da mídia.
O professor Murilo Ramos explica que, nos EUA, os canais públicos acabam sendo marginais em relação às grandes empresas comerciais. Mas é um erro afirmar que não há regulação.
“Há uma regulação forte e um órgão regulador ativo para o setor audiovisual. A FCC tem conflitos o tempo todo com os radiodifusores. E tem ações fortes. Alguns anos atrás, por exemplo, aplicou uma multa pesadíssima contra a CBS porque a cantora Janet Jackson mostrou um seio na final do campeonato de futebol americano”, explica.
Mesmo assim, a regulação midiática segue uma visão liberalizante: acredita-se que o mercado e a opinião pública devem ser os principais reguladores do conteúdo, com o mínimo de interferência do governo possível. Somente quando há uma percepção generalizada de abuso o FCC estuda novas legislações ou a aplicação da legislação com mais rigidez. Foi o caso do seio de Jackson. As regras vetam, por exemplo, a exibição de cenas consideradas indecentes e obrigam todos os canais a transmitir pelo menos três horas por semana de programação educativa para crianças.
“A verdade é que os limites de propriedade, que ainda são mais fortes nos EUA do que aqui no Brasil, têm sido abrandados nos últimos anos. Nos anos 1960 havia uma obrigação de ter produções independentes na TV, e isso vem sendo abrandado pelo FCC em prol dos grandes grupos de comunicação”, diz Gustavo Gindre.

Veja a “derrota” simultânea de Dilma nos jornalões | Viomundo - O que você não vê na mídia

29 de setembro de 2010 às 10:10

por Luiz Carlos Azenha

Dilma Rousseff foi “derrotada” hoje, simultaneamente, nos três jornalões brasileiros.

As manchetes são parecidas.

As manchetes desconhecem o Vox Populi, desconhecem a média das pesquisas e repercutem apenas o Datafolha.

Não é curioso?

Isso, na véspera do debate da Globo.

Ou seja, como dizem um leitor do Viomundo e o Emir Sader, parece mesmo que o Datafolha é a verdadeira bala de prata. Leia aqui o que Sader diz a respeito.

Faz aumentar a audiência da Globo na noite do debate.

As manchetes acima podem estrelar a propaganda eleitoral de José Serra, na despedida do horário eleitoral gratuito.

E, no caso de uma esmagadora vitória do PT, domingo, sempre se pode argumentar que houve fraude.

Porém — e sempre tem um porém –, isso também pode turbinar a militância do PT.

A ver.

Veja a “derrota” simultânea de Dilma nos jornalões | Viomundo - O que você não vê na mídia

Ex-presidiário do PiG (*) inocenta PT, mas o PiG (*) não | Conversa Afiada

Publicado em 29/09/2010

O PiG (*) se cobre com a lama do Quícoli

Stanley Burburinho, o implacável reparador de iniquidades, analisou o depoimento do presidiário que o PiG (*) transformou em paladino da liberdade.
Ao depor na Polícia Federal, o presidiário negou que tivesse dito que a grana era para o PT.
Disse que torce para o Serra e que, quando o Serra tomar posse, ele vai meter a mão nos 5 bilhões de reais – quantia que, por si própria, faz da história uma patranha.
O desmentido do presidiário não mereceu destaque no PiG (*).
É óbvio.

Quícoli: “Dinheiro de propina não era para campanha de Dilma”
28 de setembro de 2010 • 23h39 • atualizado em 29 de setembro de 2010 às 00h02

Depois do depoimento na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, nesta terça-feira (28), o consultor Rubnei Quícoli divulgou uma nota pública para esclarecer as diferentes versões sobre sua oitiva na mídia. “Não houve recuo de informação sobre a posição da propina pedida”, informa.

Quícoli, que tem duas condenações e já esteve preso, acusa o filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Israel, de cobrar uma propina de R$ 5 milhões para viabilizar um financiamento do BNDES para a construção de uma usina de energia solar no Nordeste. O empréstimo foi negado.

Segundo o consultor, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira é o autor da afirmação de que o dinheiro seria dirigido a Dilma e Erenice. “Em momento algum em nenhuma das entrevistas eu disse que o pedido desta propina era para o Partido dos Trabalhadores”, diz Quícoli. “Em momento algum eu disse que o dinheiro seria para a candidatura de Dilma”, acrescenta.

Quícoli garante que só voltará a Brasília “para dois eventos: a posse do presidente José Serra e a assinatura do empreendimento da usina solar”. “Gravei depoimento para a campanha do Serra como gravaria para a campanha da Dilma, vivemos em um País livre, onde há tanta liberdade que alguns jornalistas distorcem a verdade”, afirma

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4706456-EI15315,00-Quicoli+Dinheiro+de+propina+nao+era+para+campanha+de+Dilma.html

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Ex-presidiário do PiG (*) inocenta PT, mas o PiG (*) não | Conversa Afiada

A testemunha-bomba do PiG (*) é para associar Dilma ao PCC | Conversa Afiada

Publicado em 29/09/2010

Na foto, último argumento do PiG

O Conversa Afiada reproduz texto que recebeu de amigo  navegante.
Perceba a possível conexão entre o teor do texto e a notícia veiculada em Brasília:

A “bala de prata” é a maior fraude da história política do Brasil
Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos ligados ao PSDB local através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto;
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo;
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma;
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo;
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado;
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação;
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira;
Com a palavra, as autoridades policiais.

A propósito, o amigo navegante enviou essa “nota” extraída da imprensa de Brasilia:

29/09/2010 | 00:00 – www.claudiohumberto.com.br
Almoço global
A Rede Globo oferece em São Paulo almoço vip, nesta quinta, data do último debate presidencial, a Leandro Daiello, superintendente local da Polícia Federal – que anda atarefada com inquéritos de Erenice & cia.

Navalha

NAVALHA

Quem manda na Polícia Federal de São Paulo ?

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

A testemunha-bomba do PiG (*) é para associar Dilma ao PCC | Conversa Afiada

No Ibope, Dilma mantém 50% e venceria no primeiro turno

Viomundo:
29 de setembro de 2010 às 9:34

CNI/Ibope: com 50%, Dilma venceria no primeiro turno

29 de setembro de 2010 • 09h29

Laryssa Borges
Direto de Brasília

do Terra

Pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (29) liderança da candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, com 50%. O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 27%, seguido da senadora verde Marina Silva, que tem 13% das intenções de voto.

Com esse cenário, se as eleições fossem hoje, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, estaria eleita no primeiro turno. A margem de erro da pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais. 

http://www.viomundo.com.br/politica/no-ibope-dilma-mantem-50-e-venceria-no-primeiro-turno.html

Emir Sader: “No mínimo, está havendo manipulação na margem de erro”

Viomundo:
28 de setembro de 2010 às 23:43

por Conceição Lemes

O Datafolha divulgou pesquisa nesta terça-feira pesquisa dizendo que Dilma Rousseff (PT) caiu três pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado em 21/22 de setembro. Neste, ela tinha 49%. No de hoje, 46%. O candidato José Serra (PSDB) manteve os 28% da semana passada. Já Marina Silva (PV) teria subido de 13% para 14%. Portanto, um ponto percentual.

Desde cedo, essa pesquisa, claro, está sob bombardeio intenso na internet. Conversamos sobre o assunto com o sociólogo-político Emir Sader, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Viomundo – Como o senhor avalia as pesquisas divulgadas ao longo desta campanha?

Emir Sader – A evolução foi muito convergente. Começou com um recall forte da parte do Serra. Mas com preferências de votar na candidata do Lula. Então, era previsível que no decorrer da campanha houvesse transferência de intenção de voto do Serra para a Dilma. Foi o que aconteceu.

A Dilma está hoje na casa dos 50% e o Serra na, dos 25%  para baixo. Aparentemente a  grande intenção de votos que o Serra tinha no começo desta campanha era recall mesmo. Até porque , todos nós vimos, que ele desmoronou. Tudo o que propalava sobre o governo Serra foi por água abaixo. Ele está perdendo na capital e no estado no Estado de São Paulo.

Viomundo – O que achou da pesquisa do Datafolha de hoje?

Emir Sader – Anômala. Ela botou 3% a menos para a Dilma e 1% a mais para a Marina. Enquanto as pesquisas em geral dão 10% de vantagem para Dilma em relação à soma dos outros candidatos, o Datafolha deu 4%. Enquanto o Datafolha cogita o segundo turno, Sensus, Vox Populi, e Ibope continuam jurando que vai dar Dilma no primeiro turno.

Viomundo – O Datafolha vai manter isso até o final?

Emir Sader – Não dá para saber. Afinal, não nos esqueçamos que a dona Judith Brito, executiva da Folha e vice-presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), disse que eles são um partido político. Mas é possível que tenham feito esta operação, veiculada hoje, depois façam o ajuste final, para não perder o pouco de credibilidade que ainda têm. Se eles chegarem à eleição com a diferença de 2% e resultado for 8%, 10% , vai pesar muito para o lado do Datafolha.

Viomundo – Qual o objetivo da operação de hoje?

Emir Sader — Tentar oxigenar o Serra. Só que o Serra não tem que bote vida nele. Esse mesmo jogo aconteceu na véspera das prévias do PSDB.  O Datafolha aumentou 9 pontos percentuais numa pesquisa a favor de José Serra.

Viomundo – O Datafolha sai arranhado dessa campanha eleitoral?

Emir Sader – Acho que já saiu. Aconteceram duas coisas. Primeira, a Dilma subiu e eles resistiram ao máximo. Segunda, na véspera da convenção do PSDB, o Datafolha cravou uma subida de 9 pontos em favor de José Serra, sem que nada tivesse acontecido. Considerando os vínculos políticos, ideológicos e orgânicos que a Folha tem com o Serra, dá para desconfiar.

O mínimo que se pode dizer é que, na margem de erro, está havendo manipulação. Afora os critérios de pesquisa, como se é na rua, se é por telefone. O fato é que tem uns ajustes aí muito estranhos.

Aliás, o Datafolha questionava a veracidade das outras pesquisas e foram eles que tiveram de se ajustar aos outros. Tem muito mais coerência a evolução do Vox Populi e do Sensus. E o Ibope teve a grandeza de fazer autocrítica. De modo que eu acho que o Datafolha está muito mal na parada.

Viomundo — Até domingo, o que  recomendaria aos leitores do Viomundo?

Emir Sader – Lexotan (risos). Falando sério. Recomendaria calma. Quem está empenhado num candidato, intensificar o trabalho. Mas, sobretudo, tentar desmentir os boatos, as falsidades que andam espalhando por aí.

Nota do Viomundo: Amanhã publicaremos a segunda parte desta entrevista. O professor Emir Sader falará sobre Marina Silva (PV)

http://www.viomundo.com.br/entrevistas/emir-sader-no-minimo-esta-havendo-manipulacao-na-margem-de-erro.html

terça-feira, 28 de setembro de 2010

FHC prepara ampliação da Caverna do Ostracismo

Blog Tia Carmela e o Zezinho:

O Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro pres. Zezinho é também, como todos sabem, o Maior dos Engenheiros, responsável direto por obras de arte de grande qualidade técnica, como as pontes e viadutos do Robanel.

O pres. Zezinho está muito empolgado com
a ampliação da Caverna do Ostracismo.

Por conta dessas suas qualidades, o Presidente de Nascença foi convidado pelo ex-sábio FHC para um dos maiores desafios de sua vida: dirigir a ampliação da Caverna do Ostracismo.

Trata-se de uma importante obra de utilidade pública que o antigo sociólogo udenista pretende realizar em tempo recorde. Como se sabe, desde 2003 o ex-pensador FHC vive sua merecida aposentadoria no refúgio sito à Caverna do Ostracismo, fundos, Higienópolis, São Paulo-SP.

A Caverna do Ostracismo oferecerá
instalações confortáveis.

Até hoje, o espeleovalhacouto tem sido suficiente para o ex-intelectual, que nele reside acompanhado de Caetano,  um ex-gênio da música, poesia, cinema, política e cultura em geral, que trabalha como seu cozinheiro em troca de casa e comida.

Nos próximos dias, no entanto, o bravo reprodutor daintelligentsia nacional receberá vários novos moradores no seu lar e, por isso, são necessárias rápidas obras de ampliação.  Os novos moradores serão alguns desafortunados correligionários da UDN, prestes a serem despejados no próximo domingo.

Por isso, o ex-sábio FHC faz questão que as obras estejam concluídas até segunda-feira, dia 4 de outubro. Com a extrema competência do Mais Talentoso dos Filhos da Mooca, os ousados objetivos serão atingidos: no dia 4 de outubro, os novos moradores da Caverna do Ostracismo terão um lugar para onde ir.

Comentário da tia Carmela

O Zezinho sempre gostou de cavernas. Quando ele era criança, uma vez um tio levou ele para visitar a Caverna do Diabo. O Zezinho adorou o passeio, e não falava de outra coisa. Ele mandou o Reinaldinho Cabeção arrumar umas madeiras e fazer uma espécie de caixa grande. Depois, colocou um pano bem grande cobrindo a caixa e deixanda apenas uma brecha. E fez o Reinaldinho Cabeção entrar naquela caixa com ele e ficar brincando de Caverna do Diabo.


QUADRILHA: UDN fez uma festa junina
para comemorar a ampliação da
Caverna do Ostracismo.

http://byebyeserra.wordpress.com/2010/09/26/fhc-prepara-ampliacao-da-caverna-do-ostracismo/

Viomundo: Leitor sugere que Datafolha é a verdadeira bala de prata

Viomundo:
28 de setembro de 2010 às 13:13

Sobre a pesquisa Datafolha que derruba Dilma para 51% dos votos válidos:

do leitor Thiago

Esta pesquisa datafolha tem a intenção nítida de aumentar a audiência do debate da Globo. Se a semana começasse com a eleição definida, quem assistiria ao debate? Isso é nítido. Criou-se um clima de decisão de campeonato para despertar o interesse do povo.

Nota do Viomundo: Pesquisas internas do PT revelam em relação ao Datafolha uma  diferença de 8 pontos (em favor de Dilma Rousseff)  nos votos válidos. É o que diz José Eduardo Dutra, presidente nacional do partido, em mensagem  no twitter:  “Não brigo com números de pesquisas. Dia 3 é o tirateima. Vamos à luta !”

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/leitor-sugere-que-datafolha-e-a-verdadeira-bala-de-prata.html

ABC do Golpe do PiG para argentinos, por Nepomuceno

Conversa Afiada:
Publicado em 28/09/2010

Nepomuceno: A esa gente que pasó a considerarse ciudadana. Y eso sí es inadmisible.

Amigo navegante Jose Roberto recomenda a leitura de artigo de Eric Nepomuceno no importante jornal argentino Pagina12:

La prensa, verdadera oposición en Brasil

Por Eric Nepomuceno

Considerado el fundador del Estado moderno en Brasil, Getúlio Vargas fue blanco de una contundente campaña encabezada por la Tribuna da Imprensa, de Río de Janeiro. Terminó matándose con un tiro en el corazón en agosto de 1954. Creador de Brasilia y uno de los presidentes más populares de Brasil, Juscelino Kubitschek enfrentó la resistencia feroz del conservador O Estado de São Paulo. Acusado de corrupción irremediable, jamás se comprobó nada en su contra. Histórico dirigente de la izquierda, el laborista Leonel Brizola fue gobernador de Río de Janeiro en 1982, luego de la democratización, y pasó sus dos gobiernos bajo la campaña implacable (y frecuentemente mentirosa) del más poderoso grupo de comunicaciones de América latina, el que controla la TV Globo y el diario O Globo.

Nunca antes, sin embargo, un mandatario ha sido tan duramente perseguido por los medios como Luiz Inácio Lula da Silva. Con frecuencia asombrosa fueron abandonadas las reglas básicas del mínimo respeto ciudadano. Buen ejemplo de eso es el semanario Veja, el de mayor circulación del país, que sin resquicios de pudor público secuencia escándalos que nadie comprueba. En su página en Internet abriga a comentaristas que tratan al presidente de la Nación de “esa persona”. El mismo grupo que controla la TV Globo, cuyo noticiero acapara la mayoría de la audiencia, el matutino O Globo, principal diario de Río y segundo en circulación en Brasil, y la principal cadena radial, CBN, no pierden oportunidad de destrozar a Lula y a su gobierno, sin preocuparse ni un poco en verificar la veracidad de sus ataques. El diario Folha de S. Paulo, el de mayor circulación en el país, divulga cualquier denuncia como verdadera y no se priva de aceptar que un ex condenado por traficar dinero falso, reducir mercancías robadas y practicar estafas en serie se transforme en “consultor de negocios” y lance acusaciones sin ninguna prueba. Hasta el conservador O Estado de São Paulo, que hasta ahora era el más equilibrado en la oposición al gobierno, optó por ingresar en ese juego sin reglas ni norte.
Frente a la inercia de los dos principales partidos de oposición, el PSDB y el DEM, los medios de comunicación ocuparon, orgánicamente, ese espacio. Lo admitió, hace algunos meses, la presidenta de la Asociación Nacional de Periódicos, Judith Brito, de Folha de S. Paulo. Más grave, sin embargo, es lo que ninguno de los grandes grupos admite: ya antes de iniciarse la campaña sucesoria de Lula, ese enorme partido informal (pero muy eficaz) de oposición optó por un candidato, José Serra, que no respondió a sus expectativas. Y frente a la incapacidad de su campaña electoral, los medios brasileños decidieron atacar la candidatura de Dilma Rousseff, ignorando los límites éticos.
Esa politización absoluta y esa toma de posición de la prensa terminó por provocar la reacción de Lula. Sus críticas, a su vez, provocaron una airada ola de nuevas denuncias, indicando que el presidente pretende impedir la libertad de expresión y de opinión. Sin embargo, en sus casi ocho años como presidente, Lula en ningún momento representó una amenaza a la gran prensa, por más remota que fuese. Algunos movimientos para imponer reglas e impedir la permanencia de un casi monopolio fueron neutralizados por el mismo Lula, que optó por no enfrentarse a las ocho familias que concentran el control de los medios en el mayor país latinoamericano.
La libertad de prensa es absoluta en Brasil, al punto de haberse transformado en libertad para calumniar. Los groseros ataques, frecuentemente basados en nada, contra Lula y su gobierno aparecen todos los días, sin que nadie trate de impedirlos. Y aun así, los grandes medios no dejan de denunciar amenazas a la libertad de expresión.
Quizá la razón de todo eso esté en lo que ocurrió cuando Brasil volvió a la democracia, hace 25 años. Al contrario que en otros países en reencuentro con la democracia –pienso específicamente en España y Argentina–, en Brasil la prensa no se democratizó. No surgieron alternativas que respondiesen a los diversos segmentos políticos e ideológicos. Prevaleció el escenario en que cada medio presenta el eco de una misma voz, la del sistema dominante.
Para ese sistema, Lula era un riesgo soportable. Ya la sucesión es otra cosa. Y si el candidato de la oposición se mostró un incapaz, el verdadero partido oposicionista revela su cara más feroz. Al ejercer la libertad del denuncismo barato, muestra su inconformismo con la manifestación del deseo de esa masa de ígnaros a la que se llama pueblo. A esa gente que, de ninguneada, pasó a considerarse ciudadana. Y eso sí es inadmisible.

http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/09/28/abc-do-golpe-do-pig-para-argentinos-por-nepomuceno/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+pha+(Conversa+Afiada)

Depois da Loira do Banheiro, pres. Zezinho espanta a Blusa Vermelha Malvada

Do Blog TIA CARMELA E O ZEZINHO:

O Mais Preparado dos Brasileiros, o futuro presidente Zezinho, não se contenta apenas com  livrar o Brasil do fantasma do comunismo. Ele sabe que outros fantasmas, igualmente terríveis, assombram os eleitores infantis paulistas.
Por isso, o Presidente de Nascença decidiu extirpar um a um os espectros que ameaçam a paz da laboriosa gente bandeirante. 

Já faz uns bons anos que os eleitores infantis
paulistas têm medo da Blusa Vermelha Malvada

Primeiro, foi responsável por ter acabado com a terrível Loira do Banheiro, graças a seu assessor para assuntos de caridade na Vila Madalena, Gilbertinho da Vila.
Agora, o Mais Competente dos Brasileiros promete livrar São Paulo daBlusa Vermelha Assassina. O inimigo da vez é um ser ectoplásmico-cotonífico de cor rubra, que vem assombrando os inocentes passageiros do metrô da Locomotiva da Nação.

Segundo especialistas, não existem fantasmas no
metrô de SP porque não há espaço suficiente.

Os ataques desse ser de outro mundo, de nítidas inclinações marxistas, são devastadores. Durante as confortáveis viagens do metrô, os passageiros são surpreendidos pela repentina materialização da Blusa Vermelha Malvada. Os passageiros, assustados, resolvem abandonar a composição e acionam o sistema de alarme, fazendo o veículo parar. Quebram os vidros e abandonam o trem aos gritos. Já houve relatos de passageiros que simplesmente desapareceram nos túneis e nunca foram encontrados.

Preocupado com a onda de ataques da Blusa Vermelha Malvada, o presidente Zezinho e seu assistente para assuntos metafísicos, Geraldinho do Vale, resolveram ser implacáveis.

Apesar da resistência de dona Monica, convocaram a justiceira ciclonudistaSoninha Copélia, grande especialista em fantasmas reais e virtuais.

Prontamente, a sra. Soninha Copélia lançou na internet uma ofensiva contra o monstro. Não surtindo efeito,a ciclonudista lapeana resolveu aplicar um defumador nos vagões do metrô. Juntamente com seus assessores,  passou dois dias em uma viagem no metrô, defumando pessoalmente os trens, o que tornou a viagem dos passageiros um grande barato.  

Comentário da tia Carmela

A Blusa Vermelha Malvada é um pesadelo recorrente para o pres. Zezinho.

O Zezinho sempre teve medo de fantasma. Uma vez, quando ele era menino, na Mooca, morreu uma moça, não lembro o nome, mas lembro que era filha da dona Berenice, uma senhora muito distinta da rua dele. Era uma moça que gostava muito de usar uns vestidos e blusas meio avermelhadas. O Zezinho ficou dias dormindo de luz acesa, porque ele dizia que quando ficava escuro ele via uma mulher de blusa vermelha assombrando seu sono…

QUADRILHA: UDN fez uma bela festa junina para
comemorar o fim da Blusa Vermelha Malvada

http://byebyeserra.wordpress.com/2010/09/24/depois-da-loira-do-banheiro-pres-zezinho-espanta-a-blusa-vermelha-malvada/

Cloaca: Aos Militantes

do blog CLOACA NEWS:
QUARTA-FEIRA, 29 DE SETEMBRO DE 2010

AOS MILITANTES

"Que seria deste mundo sem militantes?
Como seria a condição humana se não houvesse militantes?
Não porque os militantes sejam perfeitos, porque tenham sempre a razão, porque sejam super-homens e não se equivoquem. Não é isso.
É que os militantes não vem para buscar o seu, vem entregar a alma por um punhado de sonhos.
Ao fim e ao cabo, o progresso da condição humana depende fundamentalmente de que exista gente que se sinta feliz em gastar sua vida a serviço do progresso humano.
Ser militante não é carregar uma cruz de sacrifício.
É viver a glória interior de lutar pela liberdade em seu sentido transcendente".

http://cloacanews.blogspot.com/2010/09/aos-militantes.html

Lucia Hippolito vota na Marina. Por que a Globo trocou de candidato

Conversa Afiada:
Publicado em 28/09/2010

Kelly bag com havaiana verde: ideal para ir à Fundação Roberto Marinho

Amigo navegante sugere visitar o Blog da Lucia Hippolito.
Lá está:
A candidata do Blog é a Bláblárina Silva que, segundo a Hippolito, tem “a cara do Brasil” (esconjuro!).
Nada mais natural.
O PiG (*) fora de São Paulo já sabe: o jenio tem essa propriedade: ele perde.
A Bláblárina é o “novo”.
O “chic”.
O “radical chic” do West Side.
O Natura: perfumado, mas nem tanto.
O radical que entra nas colunas sociais.
O radical que sabe onde fica Kyoto.
Que morde mas não aperta.
Que, se for preciso, pára de morder.
O radical que adora os filmes do Fernando Meirelles.
Come barra de cereal para não engordar.
Odeia bife de tira.
Cerveja, cachaça ?
Não, vinho branco não muito gelado.
Que já foi de esquerda, de direita, mas agora viu a Luz.
O radical que trocou a “teoria da dependência” pelo Al Gore.
Usar Havaianas com Kelly bag.
Pobreza ?
Aumento do salário mínimo ?
Índice de Gini ?
Nada disso: calota polar, CO2, gás estufa – isso é o que importa.
Distribuir renda ?
O importante é distribuir oxigênio.
Precisamos garantir a sobrevivência da espécie (dos ricos).
Não mudar nada.
Se for para mudar alguma coisa, trocar a calça americana por calça de linho cáqui.
Perder com a Bláblárina é mais chic do que perder com o Serra – que, além de tudo, é muito feio.
E, na Globo, tudo isso tem uma vantagem: um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – é “verde”, um ecologista militante de coquetel.
A última vez em que esteve na Amazônia foi, provavelmente, numa escala do jatinho em Manaus, a caminho dos Hamptons.
Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2010/09/28/lucia-hippolito-vota-na-marina-por-que-a-globo-trocou-de-candidato/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+pha+(Conversa+Afiada)

O Golpe, Capítulo 995: como o jn vai usar o Datafalha

Conversa Afiada:
Publicado em 28/09/2010

Na foto, a Marina dos pobres

Registre-se, em primeiro lugar, que a Bláblárina Silva é colonista (*) da Folha (**).
(O Gabeira, também, mas deixou de ser chic citar o Gabeira, coitado.)
Clique aqui para ler “Por que a Globo trocou o Serra pela Marina – ou a escolha de Lucia”.
Este Conversa Afiada já apresentou um “Manual do Golpe, ou a testemunha bomba do Ali Kamel”.
A primeira fase desta etapa final do Golpe, em sua 995ª. versão, é a manipulação do Globope e do Datafalha.
Saiu hoje, na primeira página, o Datafalha que jornal nacional utilizará para tentar levar a eleição para o segundo turno.
O Datafalha, já se sabe, está fora da curva das pesquisas.
O Datafalha tem problemas de amostra.
O Datafalha entrevista mais eleitores do Serra do que da Dilma.
Entrevista por telefone.
E há duvidas sobre se entrevista os eleitores ou se os submete a uma sessão de tortura.
O Datafalha anabolizou o Serra até onde pode, ajudou a destruir a candidatura presidencial do Aécio, e, só depois, sob a pressão da Vox e da Sensus, entrou “na linha”.
O Datafalha volta hoje a sair da “da linha”.
Ele não tem nada a ver com o que diz, todo dia, o tracking da Vox.
(Ou seja, Dilma tem 49 contra 37, soma da jenio com Bláblárina…)
Mas, isso não tem importância.
O Datafalha não é para medir a intenção do eleitor.
O Datafalha é para municiar o jornal nacional do Ali Kamel.
E para dar o Golpe.
Como dizia o Caetano, antes de trabalhar para a Globo: assisto ao jornal nacional não para saber o que aconteceu, mas para saber o que o jornal nacional quer que eu pense que aconteceu.
Agora, é tudo ou nada !
Levar a eleição para o segundo turno e, lá, como Lázaro, o jenio ressuscitar.
O interessante na “pesquisa” do Datafalha é que o jenio, “a elite da elite”, transformou-se num ser inanimado.
Clique aqui para ler “E diziam que ele ia virar nos debates”.
O Datafalha registra a fantástica experiência de uma “onda verde”, sob a liderança de uma candidata que não consegue articular três idéias além do óbvio, a Bláblárina Silva.
Um Tiririca de rico.
Será, como diz o amigo navegante, a “candidata laranja”: se levar a eleição para o segundo turno, quem disputa é outro.
O Datafalha registra hoje um fenômeno inaudito, se comparado com o que acabou de dizer o Marcos Coimbra, da Vox, para quem a “Dilma vence de Norte a Sul, de Leste a Oeste”:

Hoje, Dilma lidera em todas as regiões do país, jogando por terra as análises que imaginavam que as eleições consagrariam um fosso entre o Brasil “moderno” e o “atrasado”. Era o que supunham aqueles que leram, sem maior profundidade, as pesquisas, e acreditavam que Serra sairia vitorioso no Sul e no Sudeste, ficando com Dilma o voto do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Não é isso que estamos vendo.

Ela deve vencer em todos os estados, em alguns com três vezes mais votos que a soma dos adversários. Vence na cidade de São Paulo, na sua região metropolitana e no interior do estado. Lidera o voto das capitais, das cidades médias e das pequenas. É a preferida dos eleitores que residem em áreas rurais.

As pesquisas dão a Dilma vantagem em todos os segmentos socioeconômicos relevantes. É a preferida de mulheres e homens (sepultando bobagens como as que ouvimos sobre as dificuldades que teria para conquistar o voto feminino), de jovens e velhos, de negros e brancos. Está na frente entre católicos, evangélicos, espíritas e praticantes de religiões afro-brasileiras.

Vence entre pobres, na classe média e entre os ricos (embora fique atrás de Serra entre os muito ricos). Lidera entre beneficiários do Bolsa Família e entre quem não recebe qualquer benefício do governo. Analfabetos e pessoas que estudaram, do primário à universidade, votam majoritariamente nela.

Ou seja, o Datafalha desta terça feira, no Capitulo 995º. do Golpe do PiG (***) é a última versão da ficha falsa da Dilma.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: amiga navegante (muito inteligente) Marilia envia trecho de artigo de João Quartim de Moraes, professor universitário, pesquisador do marxismo e analista político:  

De caso pensado (porque bobos não são), os donos dos jornais e os plumitivos a seu serviço confundem o poder de imprimir com a liberdade de expressão. Nos jornais em que eles mandam, só se escreve o que eles deixam, só se expressa o que eles permitem. As “notícias” que divulgam são tão manipuladas quanto a escolha de seus articulistas e colunistas. A maioria destes defende compactamente, alguns agressivamente, o ponto de vista e os interesses da direita liberal/pró-imperialista. Como porém a importância de um jornal está diretamente relacionada com o número de seus leitores, os magnatas da mediática “abrem espaço” para opiniões diferentes, persuadindo os ingênuos de que são “pluralistas”. Entre os colaboradores mais ou menos (em geral mais para menos do que para mais) “alternativos” figuram dois políticos defensores do verde: F. Gabeira e Marina Silva, articulistas da Folha dita branda.

Mas o apoio unânime que Marina tem recebido por parte do cartel mediático não há de ser principalmente motivado pelo desejo de proteger os micos-leões dourados, lobos-guará e outras espécies em extinção. Mesmo porque ela é, como dizem os gringos, “only the second best” da direita bicéfala (PSDEMB). O problema é que o candidato desta, “the first best”, continua sem fôlego para subir a serra de um eventual 2º turno; a última esperança da direita é que a candidata da “onda verde” arranque uns pontinhos suficientes para deixar Dilma aquém de 50,01% dos votos válidos, impedindo-a de ser eleita logo no primeiro turno.

Em tempo 2: a propósito da “queda da Dilma, para o Datafalha:

Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial – Dia das Crianças 2010

Menor desemprego, maior renda e crédito levam o varejo a apostar no melhor Dia das Crianças dos últimos 6 anos, mostra Serasa Experian

Pesquisa com 1.007 executivos do varejo, realizada de 8 a 15 de setembro, aponta o otimismo do setor com Dia das Crianças 2010; pequenas empresas estão menos otimistas

São Paulo, 28 de setembro de 2010 – A Pesquisa Serasa Experian de Perspectiva Empresarial para o Dia das Crianças 2010 mostra que os varejistas brasileiros estão entusiasmados com a data. São 57% dos entrevistados que acreditam no aumento do faturamento de seu negócio nesta data de 2010, na comparação com 2009. É a maior parcela desde o início da pesquisa em 2005. No Dia das Crianças 2009, havia 49% de empresários otimistas.

Neste ano, as grandes empresas do varejo estão capitaneando as opiniões positivas, de acordo com 76% de seus empresários. Nas médias empresas, são 66% e nas pequenas 54%.

Na análise regional, o Nordeste tem um otimismo destacado. 72% de seus varejistas acham que vão ampliar seu faturamento no Dia das Crianças 2010 em relação à mesma data de 2009.

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/09/28/o-golpe-capitulo-995-como-o-jn-vai-usar-o-datafalha/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+pha+(Conversa+Afiada)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As mentiras midiáticas no Clube Militar

BLOG DO MIRO:
TERÇA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2010

Reproduzo artigo de Mário Augusto Jakobskind, publicado no sítio Direto da Redação:
O Clube Militar serviu de cenário na semana que passou para um espetáculo dos mais deprimentes e que confirmou a quantas anda a saúde do jornalismo de mercado. Lá falaram, sem o menor constrangimento, para um público constituído sobretudo de militares da reserva, a maioria apoiadora do golpe de 64, Merval Pereira, de O Globo, Reinaldo Azevedo, da revista Veja, e um tal de Rodolfo Machado Moura, diretor de Assuntos Legais da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert).
Nunca vi tanta mentira e manipulação da informação em um curto espaço de duas horas como o apresentado no Clube Militar. Seria impossível enumerar todas as baboseiras levantadas pelos palestrantes. Algo que depõe contra o jornalismo brasileiro.
Para se ter uma idéia, o amestrado colunista de O Globo afirmou enfaticamente que o eleitorado brasileiro é constituído por “60% de analfabetos funcionais sem condições de discernir entre o bem e o mal”. Elitismo em mais alto grau e com base em informação sabe-se lá de que fonte. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)-2009, o número de analfabetos funcionais no Brasil não ultrapassa os 20%. De onde, então, o cascateiro Merval Pereira tirou esse percentual? Possivelmente do ódio que nutre a quem não aceita o seu ideário e de O Globo.
Merval Pereira, como querendo justificar que a ideologia de seu jornal e demais veículos da mídia de mercado não consegue convencer os brasileiros, culpou os supostos analfabetos “que Lula se aproveita para convencer”, pelo resultado das recentes pesquisas. Para Merval, o “bem” quer dizer votar em José Serra ou Marina Silva. O “mal” é o “outro lado”... Não tem coragem de dizer isso abertamente, mas está implícito.
E tem muito mais. Todos os três palestrantes, sob aplausos dos militares sem comando, usaram uma linguagem de ódio e calúnias sem provas contra Lula e demais integrantes do governo. Não disfarçaram, estavam se sentido em casa, ainda mais com o apoio do Instituto Millenium, uma entidade bancada por empresários, nos moldes de outras criadas antes de 64 para respaldar o golpe.
Merval Pereira, tentando posar de moderado em comparação a Reinaldo Azevedo, que faz o gênero bobo da corte, do tipo que arranca risos com o seu radicalismo patronal, deixou claro sua posição contra a obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional chegando a afirmar o absurdo de que se trata de “um viés corporativo” associando a exigência ao desejo do governo Lula em controlar a mídia. Não explicou exatamente o que tem a ver uma coisa com a outra.
Merval desinformou também ao lembrar erradamente que o governo Lula propôs a criação do Conselho Federal de Jornalismo, quando isso não aconteceu. A proposta foi da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), sendo rejeitada por mais diversos setores, muitos deles sem conhecer exatamente o projeto. Merval revelou desinformação. Foi um mau jornalista.
O obscuro Azevedo considerou a oposição ao governo Lula “sem vergonha e mixuruca”, confirmando que os meios de comunicação estão ocupando o espaço da oposição, mas, segundo ele, na “defesa da Constituição”. O colunista da revista Veja usou inclusive termos ofensivos ao Presidente Lula, arrancando aplausos.
Há uma visível disputa na extrema direita de qual jornalista consegue mais adeptos. Além do filósofo reprovado por uma banca da USP, Olavo de Carvalho, Reinaldo Azevedo tenta de todas as formas ocupar o espaço, disputado também por Diego Mainardi, hoje, como Olavo de Carvalho, vivendo no exterior. Arnaldo Jabor corre por fora.
Vale ainda um comentário sobre o Instituto Millenium, apoiador do seminário “A democracia ameaçada: restrições à liberdade de imprensa” realizado no Clube Militar. No fundo, bem lá no fundo, empresários que apoiaram a repressão policial na época da ditadura não se conformam com os novos tempos no Brasil e na América Latina. Decidiram então bancar o Instituto Millenium, uma entidade que ressurge do lixo da história do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), criada para apoiar o golpe de 64.
E qual a associação que se pode fazer entre o referido instituto e os militares sem comando que assistiram o destilar de ódios dos três palestrantes? Empresários financiadores da repressão temem a abertura dos arquivos da época da ditadura que naturalmente vão mostrar oficialmente como agia o setor por detrás do pano, apoiando ações assassinas do Estado, como a Operação Bandeirantes. Como nesta história aparecem também alguns militares que agiram ilegalmente, os financiadores, aí sim verdadeiros culpados, se escondem e colocam na linha de frente alguns militares delinquentes. Nada a ver com a corporação militar.
É por aí que se pode entender a associação entre o Instituto Millenium e os militares que foram ouvir Merval Pereira, Reinaldo Azevedo e o representante da Abert, Rodolfo Machado Moura. Ou seja, vale tudo para alcançar os objetivos, até mentiras como as apresentadas pelos três palestrantes no Clube Militar.
Em tempo: O Estado de S.Paulo abriu o jogo em editorial recomendando voto em José Serra, enquanto a Folha de S.Paulo desancou sobre a candidatura Dilma Rousseff, mas dizendo que não apoia nenhum candidato. Vale então o dito popular: me engana que eu gosto. O Globo até agora nada em editorial, mas em compensação aumenta a quantidade de páginas de críticas a Lula e a Dilma Rousseff.

http://altamiroborges.blogspot.com/2010/09/as-mentiras-midiaticas-no-clube-militar.html

A carta aberta de juristas em defesa de Lula

Viomundo:
27 de setembro de 2010 às 23:02

Reproduzo o que me foi sugerido por dois leitores:

Em uma democracia, todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou pela mediação de seus representantes eleitos por um processo eleitoral justo e representativo. Em uma democracia, a manifestação do pensamento é livre. Em uma democracia as decisões populares são preservadas por instituições republicanas e isentas como o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa livre, os movimentos populares, as organizações da sociedade civil, os sindicatos, dentre outras.

Estes valores democráticos, consagrados na Constituição da República de 1988, foram preservados e consolidados pelo atual governo.

Governo que jamais transigiu com o autoritarismo. Governo que não se deixou seduzir pela popularidade a ponto de macular as instituições democráticas. Governo cujo Presidente deixa seu cargo com 80% de aprovação popular sem tentar alterar casuisticamente a Constituição para buscar um novo mandato. Governo que sempre escolheu para Chefe do Ministério Público Federal o primeiro de uma lista tríplice elaborada pela categoria e não alguém de seu convívio ou conveniência. Governo que estruturou a polícia federal, a Defensoria Pública, que apoiou a criação do Conselho Nacional de Justiça e a ampliação da democratização das instituições judiciais.

Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude.

Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Estamos às vésperas das eleições para Presidente da República, dentre outros cargos. Eleições que concretizam os preceitos da democracia, sendo salutar que o processo eleitoral conte com a participação de todos.

Mas é lamentável que se queira negar ao Presidente da República o direito de, como cidadão, opinar, apoiar, manifestar-se sobre as próximas eleições. O direito de expressão é sagrado para todos imprensa, oposição, e qualquer cidadão. O Presidente da República, como qualquer cidadão, possui o direito de participar do processo político-eleitoral e, igualmente como qualquer cidadão, encontra-se submetido à jurisdição eleitoral. Não se vêem atentados à Constituição, tampouco às instituições, que exercem com liberdade a plenitude de suas atribuições.

Como disse Goffredo em sua célebre Carta: Ao povo é que compete tomar a decisão política fundamental, que irá determinar os lineamentos da paisagem jurídica que se deseja viver. Deixemos, pois, o povo tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros.

ADRIANO PILATTI - Professor da PUC-Rio

AIRTON SEELAENDER – Professor da UFSC

ALESSANDRO OCTAVIANI - Professor da USP

ALEXANDRE DA MAIA – Professor da UFPE

ALYSSON LEANDRO MASCARO – Professor da USP

ARTUR STAMFORD - Professor da UFPE

CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELLO – Professor Emérito da PUC-SP

CEZAR BRITTO – Advogado e ex-Presidente do Conselho Federal da OAB

CELSO SANCHEZ VILARDI – Advogado

CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETO – Advogado, Conselheiro Federal da OAB e Professor da UFF

DALMO DE ABREU DALLARI – Professor Emérito da USP

DAVI DE PAIVA COSTA TANGERINO – Professor da UFRJ

DIOGO R. COUTINHO – Professor da USP

ENZO BELLO – Professor da UFF

FÁBIO LEITE - Professor da PUC-Rio

FELIPE SANTA CRUZ – Advogado e Presidente da CAARJ

FERNANDO FACURY SCAFF – Professor da UFPA e da USP

FLÁVIO CROCCE CAETANO - Professor da PUC-SP

FRANCISCO GUIMARAENS – Professor da PUC-Rio

GILBERTO BERCOVICI – Professor Titular da USP

GISELE CITTADINO – Professora da PUC-Rio

GUSTAVO FERREIRA SANTOS – Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

GUSTAVO JUST – Professor da UFPE

HENRIQUE MAUES - Advogado e ex-Presidente do IAB

HOMERO JUNGER MAFRA – Advogado e Presidente da OAB-ES

IGOR TAMASAUSKAS - Advogado

JARBAS VASCONCELOS – Advogado e Presidente da OAB-PA

JAYME BENVENUTO - Professor e Diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Católica de Pernambuco

JOÃO MAURÍCIO ADEODATO – Professor Titular da UFPE

JOÃO PAULO ALLAIN TEIXEIRA - Professor da UFPE e da Universidade Católica de Pernambuco

JOSÉ DIOGO BASTOS NETO – Advogado e ex-Presidente da Associação dos Advogados de São Paulo

JOSÉ FRANCISCO SIQUEIRA NETO - Professor Titular do Mackenzie

LENIO LUIZ STRECK - Professor Titular da UNISINOS

LUCIANA GRASSANO – Professora e Diretora da Faculdade de Direito da UFPE

LUÍS FERNANDO MASSONETTO - Professor da USP

LUÍS GUILHERME VIEIRA – Advogado

LUIZ ARMANDO BADIN – Advogado, Doutor pela USP e ex-Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça

LUIZ EDSON FACHIN - Professor Titular da UFPR

MARCELLO OLIVEIRA – Professor da PUC-Rio

MARCELO CATTONI – Professor da UFMG

MARCELO LABANCA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco

MÁRCIA NINA BERNARDES – Professora da PUC-Rio

MARCIO THOMAZ BASTOS – Advogado

MARCIO VASCONCELLOS DINIZ – Professor e Vice-Diretor da Faculdade de Direito da UFC

MARCOS CHIAPARINI - Advogado

MARIO DE ANDRADE MACIEIRA – Advogado e Presidente da OAB-MA

MÁRIO G. SCHAPIRO - Mestre e Doutor pela USP e Professor Universitário

MARTONIO MONT’ALVERNE BARRETO LIMA - Procurador-Geral do Município de Fortaleza e Professor da UNIFOR

MILTON JORDÃO – Advogado e Conselheiro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária

NEWTON DE MENEZES ALBUQUERQUE - Professor da UFC e da UNIFOR

PAULO DE MENEZES ALBUQUERQUE – Professor da UFC e da UNIFOR

PIERPAOLO CRUZ BOTTINI - Professor da USP

RAYMUNDO JULIANO FEITOSA – Professor da UFPE

REGINA COELI SOARES - Professora da PUC-Rio

RICARDO MARCELO FONSECA – Professor e Diretor da Faculdade de Direito da UFPR

RICARDO PEREIRA LIRA – Professor Emérito da UERJ

ROBERTO CALDAS - Advogado

ROGÉRIO FAVRETO – ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

RONALDO CRAMER – Professor da PUC-Rio

SERGIO RENAULT – Advogado e ex-Secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça

SÉRGIO SALOMÃO SHECAIRA - Professor Titular da USP

THULA RAFAELLA PIRES - Professora da PUC-Rio

WADIH NEMER DAMOUS FILHO – Advogado e Presidente da OAB-RJ

WALBER MOURA AGRA – Professor da Universidade Católica de Pernambuco

http://www.viomundo.com.br/politica/a-carta-aberta-de-juristas-em-defesa-de-lula.html

Confronto na Globo pode definir segundo turno em São Paulo

Viomundo:
27 de setembro de 2010 às 22:23

por Luiz Carlos Azenha

Fui ao sambódromo paulista ver o comício final da campanha de Aloízio Mercadante. Não fui propriamente para ouvir os discursos, já que poderia tê-lo feito pela rede. Eu queria dar uma olhada no público, conversar com as pessoas, sentir o clima.

Havia muita gente, que não arredou pé apesar de ter chovido canivete. Em seu discurso, Lula parece ter vacinado Dilma antecipadamente contra ataques de última hora a respeito da participação da candidata na resistência ao regime militar. Se chover bala de prata nos momentos finais da campanha presidencial, depois do debate da Globo, quando não haverá mais horário eleitoral gratuito para responder…

O presidente da República anunciou que, além do comício de encerramento da campanha de Mercadante, na noite de quinta-feira (quando Dilma estiver nos estúdios da Globo, debatendo), em São Bernardo, no sábado haverá uma caminhada silenciosa pelas ruas do ABC.

Duvido que Lula faria isso se não houvesse nenhuma possibilidade de segundo turno em São Paulo. Por tudo o que aconteceu ao longo desta campanha eleitoral e no passado, eu não confio no Datafolha, nem no Ibope. Simplesmente perdi qualquer confiança nos dois institutos. Portanto, prefiro trazer aqui os números da pesquisa mais recente do Vox Populi:

De acordo com a pesquisa do Vox Populi, Alckmin caiu de 49% para 40%. Mercadante cresceu 11 pontos percentuais, passando de 17% em agosto para 28% neste levantamento. Celso Russomano (PP) obteve a preferência de 7% do eleitorado, Paulo Skaf (PSB) de 3% e Fábio Feldmann (PV) tem 2%. Votos em branco e nulo somaram 7%, enquanto 13% dos eleitores disseram-se indecisos. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais. A pesquisa, encomendada pela Band e pelo iG, foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 31.704/10 e ouviu 1.500 pessoas entre 18 e 21 de setembro.

Segundo o Vox, há uma clara curva descendente de Alckmin e ascendente de Mercadante. Acredito que o teto do petista deve ficar entre 30% e 35% dos votos. As chances disso levar a eleição paulista para segundo turno, portanto, são reais.

Tudo vai depender, é lógico, de uma performance superior de Mercadante no debate desta noite, na TV Globo, que costuma ter uma audiência mais alta, embora já não seja mais aquela Brastemp do passado. Ontem, depois do comício, Celso Russomano declarou apoio a Dilma Rousseff. Ou seja, tudo indica que esta noite os dois farão dobradinha contra Alckmin.

E o que constatei no comício do sambódromo? É lógico que a militância do PT já não é mais a mesma de 1989, por exemplo. Mais de vinte anos já se passaram, o partido ganhou muitas eleições, comandou o Brasil, vários estados e centenas de prefeituras. O partido se profissionalizou.

Porém, para minha surpresa, além dos cabos eleitorais contratados — especialmente dos candidatos a deputado do partido –, notei a presença de centenas de militantes que foram ao comício pelo prazer da politica. Gente de toda parte de São Paulo. Muitas bandeiras do MST, do PCdoB e das centrais sindicais. O cartaz “A Folha Mente” estava lá. E havia centenas de pessoas com as tradicionais estrelinhas e camisetas do PT, como nos velhos tempos.

Acredito que a polarização proposta por Lula  na fase final da campanha parece ter dado resultado. Eu não desprezaria a militância digital, como muita gente faz. Mas ainda acredito que, na hora agá da eleição, a militância em carne e osso faz toda a diferença. Muita gente chega ao dia da eleição indeciso ou com o voto não consolidado e, em geral, os eleitores confiam muito mais na opinião de parentes e amigos do que nas manchetes dos jornais ou no que diz o comentarista no rádio.

Em 2008, na eleição para a Prefeitura de São Paulo, fui a um evento do PT e constatei a ausência da militância tradicional e a presença quase exclusiva de militantes profissionais, pagos para acenar as bandeiras e sair na propaganda da TV. Desta feita, no entanto, o que me surpreendeu foi ver e conversar com gente que atravessou a cidade para participar de um comício sob tremenda chuva. Apesar do aguaceiro, foi um bom augúrio para Mercadante.

http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/debate-na-globo-pode-definir-segundo-turno-em-sao-paulo.html

As disputas nas quais seu coração vai tremer

Viomundo:
27 de setembro de 2010 às 11:51

por Luiz Carlos Azenha

Baseado em conversas de bastidores:

1. Primeiro turno na campanha presidencial? Depende do crescimento de Marina Silva, detectado inclusive pelo Vox Populi, mas não somente. Muitas vezes esses fenônemos eleitorais de última hora nem são captados pelas pesquisas. Se ela crescer sobre os indecisos, tudo bem. Mas se crescer sobre o eleitorado de Dilma Rousseff, teremos segundo turno. Não se pode esquecer, ainda, que PT e PCdoB — especialmente os dois — dispõem de uma militância aguerrida. E a máquina do PMDB, que peso terá na hora decisiva? Pelo jeito só saberemos mesmo na noite de domingo, especialmente quando é impossível medir o peso da exigência dos dois documentos no Norte e no Nordeste. Mas a tarefa da oposição (de tirar uns cinco milhões de votos da Dilma, calculam os petistas) é gigante.

2. O crescimento de Aloysio Nunes pode tirar Netinho do Senado? As acusações publicadas na Folha são sinal de que o PSDB faz essa aposta.

3. Da mesma forma, as acusações publicadas em Veja e O Globo contra os irmãos Ciro e Cid Gomes podem estremecer a relação da família Gomes com Tasso Jereissati? O senador ainda lidera com folga, mas perdeu a vantagem esmagadora sobre Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT). Na pesquisa mais recente, do Vox, eles aparecem respectivamente com 48%, 34% e 31%.

4. Osmar Dias está em crescimento no Paraná e pode ameaçar Beto Richa.

5. A reeleição de Paulo Paim ao Senado, no Rio Grande do Sul, ainda corre riscos, apesar de o PSOL ter retirado um dos candidatos para dar apoio ao petista.

6. A mãe de todas as batalhas pode acontecer entre Arthur Virgílio (PSDB) e Vanessa Grazziotin (PCdoB) no Amazonas. Ela está na liderança das pesquisas, mas Virgílio é um político experiente e tem a máquina que pode fazer a diferença nos dias finais.

7. Os itens 5 e 6, especialmente, fazem toda a diferença para o projeto do PT de ter algum tipo de conforto no Senado.

8. Para a Câmara o PT tem certeza de que terá no mínimo 90 deputados (hoje são 79), mas os mais otimistas falam em mais de cem.

9. A grande dúvida do PSOL é se conseguirá reeleger Ivan Valente, em São Paulo. Mas a polarização entre Dilma-Serra deve diminuir o partido.

10. Nacionalmente, o PV sai maior desta campanha e parece ter conquistado uma sólida base de jovens urbanos, essencial para futuro crescimento.

11. Segundo turno em São Paulo? Os dois comícios finais de Lula no estado (um esta noite, no sambódromo) deixam claro que existe esta possibilidade. Acho que o debate na Globo será decisivo. Se a eleição for para o segundo turno com a presidencial decidida no primeiro, o desembarque de Lula e Dilma em São Paulo complicará a vida de Geraldo Alckmin. Se a eleição em São Paulo for definida domingo, com a presidencial em segundo turno, a dobradinha Alckmin-Aécio pode dar esperança a Serra.

http://www.viomundo.com.br/politica/as-disputas-em-que-o-seu-coracao-vai-tremer.html

Marina diz que Serra pede cabeça de jornalista

Viomundo:
27 de setembro de 2010 às 9:30

Marina critica comportamento de Serra junto à imprensa
27 de setembro de 2010 • 00h34 • atualizado às 00h46

Marina disse que o problema da droga é muito sério e que há problemas de investimentos na área. Nossos jovens estão sendo tragados pelas drogas. Isso …. Foto: Mauro Pimentel/Futura Press

Filippo Cecilio, no Terra
Direto do Rio de Janeiro

Após o debate da Rede Record, a presidenciável Marina Silva (PV) disse que não se incomodou com a postura adotada pelo jornal O Estado de S. Paulo, que neste domingo (26) declarou apoio à candidatura de José Serra, e aproveitou para criticar o comportamento do tucano junto à imprensa.

Para Marina, a atitude do Estadão ou de qualquer outro veículo de imprensa que venha a fazer o mesmo, não prejudica sua candidatura desde que seja feita uma cobertura isenta do processo eleitoral e “de que se tenha uma relação respeitosa com a imprensa porque, muitas vezes, não se faz a crítica aberta, mas nos bastidores existem aqueles que ameaçam, tratam de forma deselegante, que ficam ligando para as redações, pedindo cabeça de jornalistas”.

A senadora disse ainda que a defesa da liberdade de imprensa não pode ser apenas um discurso de conveniência. “Existe aquele que não gosta que se faça perguntas que ele considera que lhe são desfavoráveis”. Questionada se estava se referindo a Serra, Marina disse: “isso são vocês que, às vezes, reclamam”. Os jornalistas insistiram: “Você está falando do Serra?”. Marina responde: “do Serra”.

Durante o debate, como parte de sua estratégia para alcançar o segundo turno, a candidata do PV aproveitou todas as oportunidades que teve para fazer perguntas para Dilma Rousseff (PT), adotando um tom firme em suas colocações.

“O Brasil está preparado para ir para o segundo turno e se tem uma Rousseff que pode ir para o segundo turno, tem também uma Silva e que seja dada a oportunidade para a Silva apresentar com tempo igual suas propostas”.

http://www.viomundo.com.br/politica/marina-diz-que-serra-pede-cabeca-de-jornalista.html

Ela também não gosta de blog?

Os Amigos da Presidente Dilma:
segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Cureau diz que nunca viu uma eleição como a de 2010 e critica a participação do Presidente Lula: "Eu acho que ele quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora".

E ela acrescenta: "É por isso que, como dizem no manifesto [de intelectuais pela democracia], ele [Lula] misturou o homem de partido com o presidente. A impressão que tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. É quase como se fosse uma coisa de vida ou morte". Veja só um trecho da entrevista à cheirosa Eliane Canthanhêde para  assinantes.

Qual o balanço que a sra. faz das eleições de 2010?

Foi uma das eleições mais complicadas de que eu participei. Talvez tenha alguma coisa com o fato de eu ser mulher, mas acho que têm acontecido coisas incríveis.Pessoas se negam a dar informações que têm de dar, agressões e verdadeiras baixarias, principalmente em blogs. Fico pensando: será que, se fosse um homem, fariam a mesma coisa, tão à vontade? Há certa desobediência às decisões do TSE, certo desprezo pelo Ministério Público Eleitoral por parte de algumas autoridades.

Eles dizem ser "constrangedor o presidente não compreender que o cargo tem de ser exercido na plenitude e não existe o "depois do expediente'". A sra. concorda?

É, e é complicado, porque a gente nunca teve esse tipo de problema antes. Não porque os presidentes não fizessem campanha para seus candidatos, mas eles faziam tendo presente que eram chefes da nação. Era de uma maneira mais republicana, ou mais democrática, não sei que palavra usar.

Como a sra. avalia a participação de Lula nesta eleição?

Eu acho que ele quer, a qualquer custo, fazer a sua sucessora. É por isso que, como dizem no manifesto, ele misturou o homem de partido com o presidente. Aquela coisa de não aceitar a possibilidade de não fazer a sucessora. A impressão que eu tenho é a de que ele faz mais campanha do que a própria candidata. Nunca vi isso, é quase como se fosse uma coisa de vida ou morte para ele.

A oposição também não comete excessos o tempo todo?

Por isso também foi multada. No caso da candidata Marina Silva [PV], foram poucas representações. Com relação ao candidato José Serra [PSDB], entrei com 26 representações, e 29 contra a candidata Dilma Rousseff [PT] e o presidente.

Só lembrando dona Cureau

Um manifesto oportunista tentou passar a mensagem de que há uma ameaça à democracia. Esqueceu que a legitimidade vem pelo voto

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/09/ela-tambem-gosta-de-blog.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/Eemp+(Os+Amigos+do+Presidente+Lula)

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