Como publicado na Carta Maior:
Tamiflu: quem fez lobby para quem
O dispositivo midiático que fez lobby pró-Roche e pró- Serra, alardeando o despreparo do país para enfrentar uma pandemia de gripe suína, em 2009, e a insuficiente estocagem de Tamiflu pelo Ministério da Saúde, agora acusa o governo de ter comprado quantidades desnecessárias do remédio. E denuncia um lobby por trás desse erro. Serra agora não está mais preocupado em anabolizar sua ‘experiência’ como ex-ministro da Saúde. Ele precisa agora de algo mais forte que uma gripe suína para impedir a vitória de Dilma no 1º turno. O artigo é de Saul Leblon.
(leia matéria completa)
Destaco algumas matérias citadas por Saul que mostram o percurso sem escrúpulos e desesperado que a mídia persegue para implementar suas tentativas de golpe.(clique nas imagens para ver cada matéria na íntegra)
Em primeiro lugar o irresponsável clima de terror criado pela Folha de São Paulo para concluir que o Governo de Lula não estava preparado:
A UOL do Grupo Estado confirma o despreparo do Brasil sem o Tamiflu necessário para a população. A informação era obtida do próprio fabricante, o Laboratório Roche que …
pagou para a jornalista viajar e participar na Suíça da Conferência organizada pelo próprio laboratório.
Um ano depois a Folha anuncia o fim da pandemia sem qualquer auto-crítica.
A Veja para incrementar sua indústria de notícias fraudulentas, além de responsabilizar a Casa Civil por compras que são do Ministério da Saúde, só para manter o foco sobre Dilma, dos escandândalos criados pela revista …
tenta dar um tom maior de suspeita. O título é acusatório contra o Governo por gastar 400 milhões com Tamiflu, como se fosse muito dinheiro e desnecesário. Não resgata aos leitores o tom alarmista com que a própria imprensa tratou a gripe suína em 2009 e nem trata do fim da pandemia.
Notem como a Veja trata o texto. No antetítulo cria o clima denuncista e chama o foco para Dilma com “Escândalo na Casa Civil”. No título acusa Governo de forma genérica, atingindo tudo, Dilma, Lula, PT. Deixa a impressão de um, ou melhor dois erros, gastar a mais, e desperdiçar. Busca não dissipar o foco mantido na Casa Civil. Só no primeiro parágrafo que o assunto do título será tratado e não aparenta nada de errado como sugere o título.
Conclusão
O primeiro parágrafo da matéria somente existe para dar gancho ao assunto principal, o do antetítulo que trata de escândalo na Casa Civil. O texto foi construído para criar a desconfiança do tipo “porque o governo gastou tanto dinheiro com um remédio para gripe suína se já acabou?” Como se essa questão fizesse sentido. O jornalista pulou então, do assunto do remédio para o assunto escândalo. Para requentar e dar mais força à denúncia da semana. A Veja e a Folha usam muito o artifício do direito de proteger fontes para não precisar provar o que dizem. Portanto, um amigo do sócio do filho da ex-assessora da Dilma é quem diz que a Roche pagou 200 mil para esse sócio do filho da Erenice se calar (do que?). Segundo o personagem sem nome que não precisa se identificar, o dinheiro apareceu na gaveta do amigo em um envelope. Que tamanho seria esse envelope para caber 2000 notas, se fossem de 100 Reais, não calculei, mas deve ter se rasgado. Assim, segundo a revista, a Roche (que pagou viagem para a jornalista que escreveu que o Brasil precisava comprar mais Tamiflu) queria calar pessoas da Casa Civil (que não realizou a compra) por ter sido fechada a venda do remédio para o Ministério da Saúde (com preço 76% menor do que o da farmácia). Alguém aí entendeu?
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