sábado, 4 de setembro de 2010

Serra pirou com livro do Amaury | Conversa Afiada

Publicado em 03/09/2010

Esse é o Vesgo, que dá de 10 x 0 no jenio

O Conversa Afiada recebeu o seguinte comentário do amigo navegante Paulo Aguiar:

“PHA, cada dia mais tenho convicção que o que está acontecendo é uma vacina para o que o livro do Amaury vai falar.”

Navalha

Essa hipótese faz muito sentido.
A pseudo-crise da quebra do sigilo fiscal pode ser para melar a repercussão do livro do Amaury.
O jenio é um especialista na matéria.
A chamada crise dos “aloprados” foi o desdobramento da crise mais musculosa do superfaturamento de ambulâncias na jestão do Serra no Ministério da Saúde.
O PiG (*) e o jenio operaram com maestria a lambança dos “aloprados” e, numa tacada só, derrotaram Mercadante na eleição para Governador de São Paulo e esconderam as ambulâncias superfaturadas.
Agora, a suposta crise do Imposto de Renda do Eduardo Jorge exerceria a mesma função.
Botava uma tampa em cima da panela do Amaury.
Achava impressõses digitais da Dilma no Imposto de Renda do Eduardo Jorge.
E o jenio ganhava a eleição por nocaute técnico.
Deu com os burros n’água.
Essa é uma hipótese interessante.
Outra hipótese ouvi ontem do Nassif.
O Serra perdeu a bússola no exato momento em que soube o que o Amaury tinha para contar.
A história do Amaury, aqui neste ordinário blog já resumida, deixa nua, no meio do palco, a elite tucana de São Paulo.
Ali, naquele momento, o Serra perdeu o rumo de casa.
De lá para cá, foi uma besteira atrás da outra.
Ele, que já é um blefe, não conseguiu equilibrar ao mesmo tempo o prato da Dilma e o prato que repousam as operações comerciais de Ricardo Sérgio de Oliveira, Preciado e Daniel Dantas.
Foi aí que a vaca começou a ir pro brejo.
Lá no começo de 2010, o Serra já desconfiava que o Lula ia dar outra surra nele (em 2002, foi de 61% a 39%).
Segundo o Estadão, foi o Farol de Alexandria com sua visão privilegiada, quem convenceu o jenio de que tinha que ficar no campo de batalha.
Era a última esperança do paulistismo tucânico.
Aí, o Serra soube do livro do Amaury.
Essa hipótese do Nassif também é respeitável.
O Conversa Afiada tem outra, mais prosaica:
O Vesgo do Pânico sempre teve mais chance de ser Presidente que o jenio.
Porque, sem o PiG (*), esses tucanos de São Paulo não passariam de Resende.

Clique aqui para ler “O PiG vai à forra do Serra”.

Clique aqui para ler “Amaury não violou sigilo nenhum. Todos os documentos são públicos”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


Artigos Relacionados

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caro Visitante,
Publicaremos todos os comentários e opiniões que não sejam considerados ofensas, calúnias ou difamações que possam se reverter em processo contra os autores do blog.
Após publicados, os comentários anônimos não serão mais removidos.
Comentários identificados pela conta ou e-mail poderão ser removidos pelo autor ou a pedido.
Gratos,
Os editores.

Brasil - Política, Economia, Sociedade - Últimas postagens