domingo, 7 de novembro de 2010

Superlotação parou Metrô de SP. Outra farsa do Serra

Conversa Afiada 
Paulo Henrique Amorim
Publicado em 05/11/2010

O transporte público do Serra é assim

Os tucanos constroem pouco mais de 1 km de metrô por ano.
O metrô de São Paulo é o mais cheio do mundo.
Na campanha presidencial, quando houve uma pane do metrô, o poste do Serra no governo de São Paulo deu a entender que houve sabotagem.
Depois, os tucanos inventaram que tinha sido a blusa vermelha de um passageiro.
Tudo farsa.
O metrô quebrou por causa da superlotação recorde.
Herança maldita do Serra para o grande amigo Geraldo Alckmin.
Saiu no blog Amigos do Presidente Lula:

Superlotação causou a pane que parou Metrô de SP, diz IC
Nem vandalismo e tampouco sabotagem, como diziam os tucanos na véspera das eleições. A pane do dia 21 de setembro foi provocada pela superlotação, resultado da falta de investimentos

A pane que paralisou a Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo na manhã do dia 21 de setembro – prejudicando cerca de 250 mil pessoas que utilizavam o sistema em mais um dia de trabalho – foi causada pela superlotação dos trens, segundo perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) citada esta semana em reportagem do pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Na ocasião, o ex-candidato tucano à Presidência José Serra, o governo paulista e a direção do Metrô insinuaram que a pane teria sido uma sabotagem provocada por vândalos que tinham como objetivo prejudicar a candidatura de Serra.

Após a pane, o ex-governador Serra afirmou que “o sistema do Metrô é seguro. Isso me pareceu algo provocado. Nessas vésperas de eleição, os acidentes estão se multiplicando. Não tenho provas, mas eu não tenho dúvidas que há interesses eleitorais por trás”. Não passou de uma tentativa de criar um factóide para colocar Serra e o governo tucano em São Paulo como vítimas, além de culpar o PT pelo caos.
Na época, a direção do Metrô de São Paulo emitiu nota oficial responsabilizando “uma peça de vestuário em uma das portas do último carro”. Segundo a empresa, “não houve falha técnica de qualquer natureza, seja dos trens, dos equipamentos de via ou mesmo de energia elétrica”. No dia da pane, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou que uma sindicância iria apurar se a pane foi acidental ou proposital. “Não sabemos a motivação pela qual você encontra uma porta que não foi fechada pela ação de alguém. Se foi casual ou motivado, se foi um acidente ou foi proposital, nós queremos saber”.
De acordo com reportagem do jornal, o laudo revela que o “micro switch”, equipamento que emite um sinal de alerta e impede o condutor de movimentar o trem quando uma porta está aberta, disparou. O aparelho também dispara quando existe pressão sobre as folhas das portas. Segundo o IC, como os trens estavam superlotados, as portas foram pressionadas, o alarme foi acionado e a composição parou.

No momento da pane do dia 21 de setembro, muitos dos trens parados estavam sob o sol, nos trechos de superfície. A energia da linha foi desligada e, consequentemente, a circulação de ar dentro dos vagões – que têm as janelas seladas – foi interrompida. O calor, a superlotação e a falta de ar provocou pânico nos passageiros, que quebraram janelas e portas para sair dos trens. Centenas de pessoas foram obrigadas a caminhar sobre os trilhos do Metrô neste dia. Cinco pessoas ficaram feridas e 26 foram hospitalizadas. Nas 18 estações da Linha 3-Vermelha o atendimento ao público foi suspenso, normalizado somente por volta das 12 horas.

A superlotação no Metrô de São Paulo, que ocorre diariamente nos horários de pico, é fruto do descaso e falta de investimento no sistema pelos sucessivos governos tucanos em São Paulo. Desde dezembro de 2007, ocorreram 42 panes em todas as 5 linhas do Metrô de São Paulo. Até a recém-inaugurada Linha Amarela, que só funciona de segunda a sexta das 9 às 19 horas, já apresentou problema na alimentação de energia.

Levantamento realizado pela bancada do PT na Assembléia Legislativa mostra que, somente neste ano, foram cinco falhas no mês de outubro, sete no mês de setembro e cinco no mês de agosto, uma em julho e uma em janeiro. Problemas como falha elétrica, falha no sistema pneumático, falha na tração de uma estação e outra na tração de um trem, ocorreram nos últimos meses deste ano. Mas em 2009, até choque entre composições, focos de incêndio e fumaça gerada por vazamento de óleo aconteceram. No dia 7 de agosto de 2008, um curto circuito num trem em movimento deixou dois passageiros feridos. Relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), de 2009, já alertava que a Linha 3 – Vermelha, estava circulando com 60% de passageiros a mais do que sua capacidade permitia.

O laudo do IC citado pelo “O Estado de S. Paulo” não encontrou sinais de vandalismo nos trens, apenas de desespero. De acordo com a reportagem do jornal, a polícia concluiu que todos os danos causados nos trens se deveram à escapada das composições, e que não existe qualquer indício de atos intencionais de “sabotadores”. Para a polícia, se o objetivo fosse provocar a pane, equipamentos como bancos e monitores de televisão dos trens também seriam alvo dos supostos agressores – o que não aconteceu. Apenas vidros foram quebrados.

E, como o problema de superlotação está longe de ser resolvido devido à falta de investimentos do governo estadual, técnicos do Metrô alertaram que outras panes deverão ocorrer.Hora do Povo

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