quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Araponga de Serra desqualifica jornalistas que denunciam arapongagens

Antes de ler a publicação de Azenha, caso não conheça o futuro ex-deputado Marcelo Itagiba, aproveite para ler:

A guerra de dossiês entre Serra e Aécio
Quem quebrou o sigilo de Verônica Serra?
Vargas: Serra bate carteira e grita pega ladrão
Amaury Ribeiro Jr.: “Tem fogo amigo dos dois lados”

Parece que os últimos acontecimentos estão deixando Serra preocupado. Tem até porta-voz no Congresso em final de mandato desqualificando as informações da internet antes de chegar (quando não tiver mais jeito) no Jornal Nacional. Vale a pena ver de novo. Serra é aquele candidato que reclamava de blogs sujos por quebra de sigilo (veja o vídeo no final). Quando a Polícia Federal foi investigar, descobriu que a quebra de sigilo vinha da parte de Aécio, para se defender dos dossiês do araponga de Serra. Bate carteira e grita pega ladrão. Xiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!

Viomundo - O que você não vê na mídia
Luiz Carlos Azenha
10 de novembro de 2010 às 16:37

Na Câmara, Itagiba diz que sou inepto

Profissionais da calúnia, da injúria e da difamação

por Marcelo Itagiba, futuro ex-deputado, discursando na tribuna da Câmara Federal em 10.11.2010

A democracia que estamos vivendo há duas décadas, sem interrupções, é a maior conquista da população brasileira. Em 120 anos de República, o direito do povo de participar diretamente da vida política do país foi por várias vezes subtraído. Mas nas duas últimas décadas foram realizadas seis eleições livres e diretas para o cargo de Presidente da República. É um marco na história do nosso país. É o mais longo período de vida democrática da nossa história.

A máxima constitucional segundo a qual “o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido” vem sendo respeitada e cumprida exemplarmente. E como não há democracia plena sem um Congresso Nacional forte, é necessário que se tenha uma oposição coerente, unida e responsável que faça com que as duas casas legislativas cumpram com a sua missão constitucional de fiscalizar o Poder Executivo, para impedir abusos, desvios e irregularidades.

É imprescindível uma oposição que promova o processo dialético da democracia e aja com responsabilidade e espírito republicano, ao contrário do que fez o PT na oposição. Eleitoreiramente, o PT se recusou a assinar a Constituição de 1988 e rejeitou a aprovação do Plano Real e da Lei de Responsabilidade Fiscal, duas medidas que foram decisivas para que o país atingisse o atual patamar socioeconômico e a consolidação da democracia.

O Brasil precisa de uma oposição que se mantenha vigilante em relação ao reaparecimento de mensaleiros e sanguessugas. Que fique de olhos bem abertos às tentativas de criação de novos impostos, de recriação da CPMF e de aumento dos gastos públicos.

O Brasil precisa de uma oposição que lute pela diminuição da carga tributária e do tamanho do Estado. E que detecte imediatamente qualquer movimentação que ameace a liberdade de expressão, de opinião e de imprensa. Ou seja, que ameace a democracia arduamente conquistada pelo povo brasileiro.

O Brasil precisa de uma oposição que respeite os adversários das mais diferentes matizes e colorações, mas que rejeite os intolerantes e autoritários que, em determinados momentos históricos, pretenderam introduzir no país regimes totalitários, fossem eles de esquerda ou de direita.

O Brasil precisa de uma oposição que corresponda ao anseio popular depositado nas urnas, cuja apuração final revelou que 79 milhões dos 130 milhões de eleitores não votaram na candidata eleita.

Hoje, a democracia está consolidada e as instituições responsáveis pela defesa do cumprimento da Constituição Federal devem ser ainda mais fortalecidas. E como não há como separar a consolidação da democracia do livre exercício da liberdade de imprensa – pois são interdependentes – é preciso exaltar que, sem sombra de dúvida, os jornalistas e a imprensa têm contribuído, decisivamente, para a garantia e a preservação do regime democrático brasileiro.

Mas é preciso separar o joio do trigo, pois há uma meia-dúzia de desprezíveis que se dizem jornalistas. Embora evidentemente não representem a classe e não ofereçam, por sua insignificância, qualquer risco à democracia e à liberdade de imprensa, eles devem ser desmascarados porque vivem da prática de atentados contra a moralidade, o espírito público e a honra de cidadãos.

Errar é humano e qualquer um tem o direito de errar. Mas a persistência no erro é fruto de incompetência ou de má-fé, ou as duas coisas. Agem com má-fé alguns que se dizem jornalistas, mas não são capazes de reconhecer quando erram.

Na verdade, são pseudojornalistas, pois abandonaram os ditames da profissão e passaram, criminosamente, a se dedicar, muitos deles à custa do erário público, à atividade impiedosa e covarde de tentativa de assassinatos de reputações alheias.

Eles são, no campo da imprensa, o equivalente aos cangaceiros ou pistoleiros de aluguel. Na verdade, são parajornalistas que jogaram no lixo os princípios da ética e nunca sequer folhearam os manuais de redação, para ao menos ler as primeiras linhas das recomendações básicas feitas ao profissional do jornalismo.

Optaram por dar as costas aos fundamentos da profissão e se especializaram em produção de falsas notícias, com o objetivo de escarnecer pessoas que com eles não se alinham ideologicamente ou não se coadunam em suas negociações espúrias.

São ex-profissionais que não dão mais ouvidos ao outro lado – se é que um dia o praticaram convictamente. Afinal, a julgar pelo desprezo que manifestam pela verdade, se ouviram o outro lado algum dia, o fizeram, no máximo, de forma meramente protocolar e desinteressada, ignorando a importância que o equilíbrio entre as partes deve ter na publicação de uma notícia.

Eles se tornaram mercenários da informação, no mais das vezes bancados por interesses espúrios. Não há mais código de ética que os contenha nas suas ações difamantes, caluniosas e injuriosas. Somente o Código Penal pode detê-los.

Eles são minoria, mas sua existência profissional é uma grande ameaça à honra das pessoas honestas. Hoje, esses ex-jornalistas investem na perseguição aos que criticam os governos de cujos cofres eles retiram o seu sustento. Agem com a mesma sofreguidão com que os sindicalistas que integram as hostes do neo-peleguismo brasileiro avançam sobre o dinheiro público.

Eles são os párias do jornalismo brasileiro. São pseudojornalistas que se apresentam, falsamente, como repórteres em busca da verdade, mas agem no sentido contrário do princípio básico do jornalismo. O que realmente lhes interessa é a distorção deliberada dos fatos, com vistas a construir a versão que melhor se encaixa nas suas pretensões político-financeiras.

Eles fogem dos fatos como o diabo da cruz. Eles têm pavor da luz que jorra da verdade, pois são como vampiros que sobrevivem do sangue alheio. Seus textos são redigidos nas trevas da maledicência, na escuridão da ausência de caráter e no túnel sem saída dentro do qual os medíocres se encurralam para sempre.

Embora se resumam a uma meia-dúzia de ex-jornalistas alijados da imprensa séria por inépcia, má-fé ou as duas coisas, são profundamente graves os danos morais que eles procuram impingir às suas vítimas, sobretudo quando estas não reagem à altura. Contra eles, é preciso recorrer aos instrumentos legais de reparação disponibilizados pelo Código Penal.

Eu, principalmente como servidor público de carreira com quase 30 anos de serviços prestados como delegado do Departamento de Polícia Federal, e também como servidor público eleito para o cargo de deputado federal, já enfrentei diversas vezes, sem recuo, de peito aberto e cabeça erguida, a sanha desses energúmenos.

O primeiro foi o mentecapto que atende por Bob Fernandes. Sem apresentar uma única prova sequer que sustentasse a sua mirabolante história publicada na Carta Capital, na edição 142, de 14 de março de 2001, o caluniador travestido de repórter me envolveu na sua ficção a respeito de um dossiê que teria sido produzido contra o então ministro da Educação, Paulo Renato Souza, numa suposta tentativa de desqualificá-lo como pré-candidato do PSDB à Presidência da República.

Em meus quase 30 anos de carreira como delegado do Departamento de Polícia Federal, jamais fiz dossiês, arapongagens ou quaisquer ações incompatíveis com os ditames das leis. Por princípio e por dever público assumido, sempre fui um ferrenho e irredutível defensor do cumprimento das determinações legais.

Dentro das prerrogativas do cargo, o que sempre realizei foram inquéritos policiais devidamente instaurados e destinados a reunir provas concretas que levassem à cadeia os criminosos. Inclusive os de colarinho branco com os quais muitos desses falsos jornalistas mantêm uma ligação umbilical para sugar a energia financeira que lhes garante a existência física, pois a intelectual, humana e afetiva eles nunca tiveram.

Enquanto, como delegado da Polícia Federal, sempre busquei a verdade dos fatos, me utilizando dos instrumentos legais que o Estado e as leis vigentes punham à disposição do meu exercício no cargo, os parajornalistas, como Bob Fernandes, sempre visaram à mentira, se utilizando de meios e argumentos fraudulentos para distorcer a verdade.

O desqualificado Bob Fernandes, um ano depois, na mesma Carta Capital, faria uso de velhas premissas inverídicas. A partir delas, construiu um novo silogismo, tão sólido quanto um castelo de cartas, para tentar sustentar a sua conclusão mentirosa, irresistível a um pequeno sopro da verdade, de que eu teria participado da Operação Lunus.

O único fato concreto presente na matéria é o de que, à frente da Gerência Geral de Segurança e Investigações da Anvisa, subordinada ao Ministério da Saúde, na gestão de José Serra, fui o responsável pelas operações exitosas que resultaram no desmantelamento das quadrilhas de fraudadores de remédios que grassavam o país. O resto é um conjunto de ilações, difamações e mentiras.

Além de aposentarem (alguns, muito cedo) o interesse pela verdade em troca do apego incorrigível à mentira, uma outra marca característica comum entre esses ex-jornalistas é a de que fazem uso mútuo das leviandades que elaboram. A mentira circula entre eles como os produtos ilegais no mercado negro.

Exemplo disso é o famigerado Leandro Fortes, que, recorrendo às inverdades publicadas na Carta Capital por seu companheiro do ramo da fabricação de mentiras, utilizou-as, mesmo sabendo-as falsas, na sua reportagem no Jornal do Brasil, em 2002, sobre o caso Lunus.

Até hoje eles não apresentaram um único indício sequer que comprovasse qualquer participação minha no referido episódio, pelo simples fato de que ela não ocorreu. Não abro mão da dignidade, da correção e da integridade com que sempre exerci cargos públicos. Desafio todos esses ex-jornalistas a comprovarem com fatos as suas peças ficcionais. Jamais conseguirão, pois agem à maneira de Joseph Goebbels, para quem a mentira devia ser repetida mil vezes para que parecesse ser a verdade.

O emprego desse ardil no Caso Lunus induziu o senador José Sarney, à época, a fazer um pronunciamento desconectado da realidade dos fatos, tratando como verdadeiras informações mentirosas e sendo secundado em discurso pela puxa-saco de plantão Ideli Salvatti.

O mitômano Leandro Fortes, anos depois, com a comprovação de sua incontestável capacidade de criar notícias ao bel prazer do dono do veículo que o remunera, foi acolhido na Carta Capital pelos braços do velhaco Mino Carta. Contratação perfeitamente compreensível. Afinal, Mino Carta, em sua trajetória venal, ganhou notoriedade pelas práticas parajornalísticas das quais devem ser mantidos distantes, a bem do jornalismo sério, os estagiários dos cursos de Comunicação Social.

Aliás, o Leandro Fortes, que poderia mudar sua assinatura para Leandro Fracos, haja vista a fragilidade sempre presente nas matérias com que pratica o denuncismo, tem sido muito útil às vilanias da Carta Capital. Ele assinou uma série de reportagens que tinha o propósito de defender autoridades envolvidas em irregularidades e crimes no exercício de suas profissões, conforme comprovou a Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas, por mim presidida na Câmara Federal.

A CPI demonstrou, irrefutavelmente, que alguns delegados de polícia, promotores e juízes, num conluio perigoso para o estado democrático de direito, se sobrepunham aos ditames legais. Ao arrepio das leis vigentes no país, se utilizavam de forma indevida da interceptação telefônica para atingir objetivos nem sempre confessáveis.

Comprovadamente, fizeram mau uso de um instrumento de fundamental importância para a obtenção de provas contra criminosos, sobretudo os do crime organizado.

As trajetórias editoriais de veículos como a Carta Capital e também a IstoÉ falam por si mesmas. Mas podem ser complementadas com informações sobre as muitas reparações judiciais que lhes foram impostas, como a que resultou de ação movida e vencida por mim contra a segunda.

Esses falsos jornalistas tentaram das mais diversas formas apoiar investigações policiais marcadas, sabidamente, graças à CPI, por desmandos de autoridades que, tais quais os ex-jornalistas, seguem a cartilha segundo a qual os fins justificam os meios, desde que aqueles que eles consideram inimigos sejam atingidos, não se importando com os limites determinados pela lei, pela ética e pela moral.

Outro proxeneta da informação, que tem por hábito prostituir as palavras para que elas façam o que ele quer, ainda que contra a sua vontade semântica, é o tal do Palmério Dória. Na edição nº 146 da revista Caros Amigos, de maio de 2009, ele lançou mão de informações velhas e falsas, devidamente pulverizadas pela verdade dos fatos por mim apresentada, e reescreveu (requentou, no jargão jornalístico) afirmações largamente desacreditadas.

Palmério Dória é um recalcitrante profissional da mentira. É um dos que ficaram inconformados com o meu parecer favorável, na CPI, ao indiciamento por falso testemunho do delegado Protógenes Queiroz, do ex-diretor da Abin, Paulo Lacerda, e do ex-diretor-adjunto da Abin, Milton Campana; como também do banqueiro Daniel Dantas, este pelo crime de interceptação ilegal.

“Honoráveis bandidos”, o mais recente livro de Palmério Dória, ao contrário do que sugere o título, não é uma obra autobiográfica com trechos de delação premiada em que as cabeças dos comparsas são oferecidas pelo réu-confesso para livrar a própria das lâminas da guilhotina da verdade.

Ficam salvos, assim, os pescoços de contumazes propagadores de mentiras, calúnias, difamações e injúrias, como o crápula Paulo Henrique Amorim, o inepto Luiz Carlos Azenha, o estelionatário Luis Nassif e o hidrófobo Marcelo Auller. Esses quatro fazem da vilania a arma com que atacam reputações de pessoas honradas e usam da condescendência com os áulicos para suprir suas necessidades fisiológicas.

Por fim, há o covarde do Amaury Ribeiro Júnior, mais um ex-jornalista que abandonou a profissão e enveredou no campo da arapongagem, e que por isso foi contratado pelo grupo de espionagem formado por inescrupulosos incrustados no PT, para colaborar com a produção de dossiês falsos destinados a atentar contra a honra de adversários políticos.

O inquérito policial a que respondem o covarde jornalista e os inescrupulosos do PT foi instaurado a partir de notícia-crime protocolada por mim no Departamento de Polícia Federal, solicitada à Presidência da Câmara e requerida ao Ministério Público Federal.

Respeito as divergências ideológicas, porque considero necessárias tanto a crítica para o aperfeiçoamento das posições, quanto a dialética para a busca da verdade. Mas abomino os que se escondem por trás de uma caneta ou de um computador, muitas vezes remunerados por recursos espúrios ou pela máquina do Estado, e criam histórias fantasiosas que não guardam relação com a realidade, a serviço de seus próprios interesses ou de terceiros.

Não há espaço para os profissionais da canalhice na imprensa séria, responsável e comprometida com a sua missão pública. O bom jornalismo os dispensa. A maioria dos leitores os ignora. E o Código Penal os aguarda, porque só sabem andar de braços dados com as péssimas companhias da calúnia, da injúria e da difamação.

PS do Viomundo: Não conheço o deputado Itagiba. Nunca o entrevistei. Não sei a que devo a honra de figurar na lista ao lado de tanta gente boa. Acho que o discurso pode ter relação com esta nota, publicada pelo Nassif hoje:

A condenação de Protógenes

O juiz Ali Mazloum foi vítima de uma das operações da Polícia Federal, que liquidou com seus sonhos de carreira no Judiciário. Na época, defendi-o e voltaria a defendê-lo.

Mas essa circunstância deveria ser suficiente para que se considerasse impedido de julgar o caso do delegado Protógenes. É evidente que não tem a isenção necessária. E não se trata de julgar sistemas, histórico de pessoas, mas casos específicos em cima de provas objetivas.

Agora se tem, simultaneamente, a) O livro do Raimundo Pereira; b) a ofensiva midiática de jornalistas ligados a Dantas, procurando repercutir o máximo possível o livro; c) A suspensão do julgamento de Ricardo Sérgio pelo STF, em cima de operações envolvendo Daniel Dantas; d) a sentença de Ali Mazloum.

Pode ser coincidência.

Serra: Esses blogues sabem de tudo, e como sabem

Blog da Dilma
novembro 11th, 2010 |  Autor: CelsoJardim

* Celso Jardim

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