segunda-feira, 1 de março de 2010

O PIG já definiu a chapa "Serra e Aécio"

O Blog do Nassif publicou a indicação do navegante Nonato Amorim sobre a opinião do Datafolha sobre a necessidade de Aécio sair Vice.
Impressionante. Para o PIG, Serra é candidato sem se pronunciar, e Aécio tem de ser vice mesmo após renunciar. Todo o jogo político embutido no silêncio de Serra e na renúncia de Aécio não merecem atenção, muito menos análise. Virou torcida. Serra se escondeu da chuva para ver o que acontecia. Esperava as pesquisas de março (não as águas). Nem os tucanos têm mais certeza da candidatura de Serra que pode vender o PSDB bem baratinho. E se for para afundar, quer levar Aécio junto, que mineiramente renunciou pra forçar um posição de Serra, ou vê-lo afundar nas águas de São Paulo e na graça dos partidários.
A mídia golpista se sentiu órfã. Restou o desespero de uma imprensa que teme não ter uma chapa em 2010 para fazer campanha.




01/03/2010 - 22:09


A fantasia do vice

Por Nonato Amorim

Nassif & Amigos, o Datafolha também endoidou. Agora, para salvar ó improvável sucesso da oposição, o diretor Paulino afimra que a escolha do vice é fundamental para o sucesso da candidatura Serra. Onde esse jogo de chutadores irá parar? Que ciência é essa? Não seria melhor chamar um Babalorixá? Abs.


Do UOL Notícias

Definição do vice do PSDB será decisiva, diz diretor do Datafolha

A definição do candidato a vice-presidente na chapa do PSDB para a eleição presidencial deste ano é decisiva para as próximas pesquisas eleitorais, afirma o diretor-geral do instituto Datafolha, Mauro Paulino. Ele também credita a queda de José Serra nas intenções de voto à repercussão negativa das enchentes do início de ano em São Paulo, e não pelo fato do governador paulista ainda não assumir a condição de candidato tucano ao Planalto.
A pesquisa Datafolha divulgada no último domingo (28) pelo jornal Folha de S. Paulo mostrou que a diferença entre Serra e Dilma Rousseff (PT) caiu de 14 para 4 pontos percentuais, na comparação com o levantamento anterior. O governador de São Paulo caiu de 37% para 32% das intenções de voto, enquanto a ministra-chefe da Casa Civil cresceu de 23% para 28%. Ciro Gomes (PPS) ficou com 12% e Marina Silva (PV), 8%, mesmos números da pesquisa anterior.
Para o diretor-geral do Dafatolha, um possível anúncio do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), como candidato a vice na chapa de Serra seria uma “notícia positiva de impacto” para os tucanos no Sudeste, onde o governador paulista perdeu três pontos percentuais na última pesquisa – a sua candidatura tem mais força nesta região. O mesmo raciocínio, segundo Paulino, valeria para a região Nordeste caso o senador Tasso Jereissati – outro nome cotado para ser companheiro de Serra na chapa do PSDB – fosse anunciado. O diretor-geral do Datafolha vê ambos os casos como exemplos do impacto que a figura do vice-presidente pode ter no quadro eleitoral.
Embora considere as chuvas em São Paulo o principal motivo da queda de Serra na pesquisa, Mauro Paulino admite que a condição “difusa” da candidatura do governador paulista causa muita indefinição no eleitorado. “O eleitor só vai poder fazer a comparação dos candidatos quando eles estiverem explicitamente lançados”, diz. Ele acredita que somente as próximas pesquisas irão mostrar se a queda de Serra foi pontual ou se ela é uma tendência.
Sobre a candidatura de Dilma Rousseff, o diretor-geral do Datafolha diz que a influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode tanto ser benéfica para a pré-candidata petista, devido à transferência de votos resultante de seus altos índices de popularidade, quanto prejudicial, caso Lula crie uma “sombra” sobre a petista. “A comparação do eleitor será tanto de Dilma com Serra quanto de Dilma com Lula”, afirma Paulino. Em sua opinião, a redução da diferença entre Serra e a pré-candidata petista, assim como a polarização das intenções de voto entre ambos, comprova “mais do que nunca” que a eleição presidencial ainda não está definida.

Comentário

Qual a relevância do vice, em um sistema eleitoral em que ele não é sequer votado? Nenhuma. Tanto que os vices sempre foram utilizados como espaço de aliança política, não de fortalecimento de chapa. FHC teve Marco Maciel; Lula teve José Alencar; Collor teve Itamar. Nenhum vice teve o menor peso na eleição. Nem mesmo Itamar – que tinha bom eleitorado em Minas – agregou nada, porque nas eleições a figura única é a do candidato a presidente.
No fundo, esse tipo de argumentação serve apenas para esvaziar os erros do PSDB e da velha mídia, de cacifar um candidato complicado, montado em uma estratégia beligerante.

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