terça-feira, 16 de março de 2010

Os soldados covardes de Serra

Não conheço nenhum psdbista, tirando os que concorrem a eleições. Não conheço nenhum tucano. Nunca sentei na mesa de um bar para discutir política e alguém disse ser uma dessas coisas. E olha que eu conheço muita gente que só votou em FHC, Alckmim e Serra. O cara vota em um partido só, mas não se diz militante, e sequer simpatizante. Ele não quer assumir qualquer responsabilidade se não der certo. Até porque até hoje a escolha desses caras não deu mesmo. É gente assim que monta e-mail falso, blog falso, nome falso. Vivem no anonimato. Seus nomes são mentiras, suas notícias, idem. Eles formam o exército de Serra. Como não tem o que elogiar de seus candidatos, passam o tempo mentindo sobre os outros. Escondidos. São seus soldados covardes. Como informou Nassif, agora eles estão se profissionalizando para atacar blogueiros e jornalistas que não temem mostrar a cara. Veja mais um deles atuando agora contra o Azenha.

Saiu no Azenha:

A truculência desinformada


por Luiz Carlos Azenha

Tem gente querendo ganhar notoriedade às custas do Viomundo. O objetivo é lançar denúncias vazias por aí, para ver se colam. Talvez seja parte da campanha difamatória a que se refere o Luís Nassif em post publicado hoje e que reproduzi aqui. Talvez seja dor-de-cotovelo.
Hoje um blogueiro do esgoto tentou levantar suspeição sobre o que seria “o programa do Azenha” na TV Brasil. Lamento informar, mas não tenho programa na TV Brasil. Não é novidade para ninguém que dirijo um programa que vai ao ar na TV Brasil. Fiz propaganda do lançamento do programa no site!
O programa é da Baboon Filmes, uma produtora independente de São Paulo que ganhou uma concorrência pública para fazer a revista Nova África. A concorrência foi pública, todos os documentos relativos a ela são públicos. Cuido tão somente da parte editorial do programa.
Sou contratado da Baboon, assim como sou contratado da TV Record e fui contratado de várias emissoras.
Sou qualificado para o cargo que exerço: tenho 30 anos de televisão e quase 40 de carreira. Minha remuneração na Baboon, aliás, está bem abaixo dos padrões do mercado para o cargo que exerço e a responsabilidade que tenho.
A ideia de que minha presença na equipe do programa poderia ter influenciado o resultado da concorrência muito me honra. Mas ela é simplesmente falsa. Assim como não tenho um programa meu na TV Brasil, assim como sou empregado da Baboon, registro que a nota que recebi da comissão avaliadora foi ZERO. Isso mesmo: tirei ZERO. Apesar de ter na época quase 30 anos de televisão, a nota que a Baboon recebeu pela minha presença na equipe foi ZERO. A empresa entregou documentação incompleta a meu respeito. Resultado: minha presença na equipe não contou.
Não se trata, portanto, de algum tipo de acordo secreto, que resulte em vantagens políticas ou monetárias obscuras: é meu trabalho, para o qual sou qualificado, como integrante de uma grande equipe.
O resultado está no ar todas as sextas-feiras às 10 da noite; as reprises acontecem às segundas, 8 da noite. Dezenas de professores já requisitaram cópias do programa para uso em sala-de-aula. O programa dá audiência bastante razoável para uma TV pública. Não tenho qualquer dúvida de que, a longo prazo, vamos ajudar a mudar a visão eurocêntrica que nós, brasileiros, temos da África.
A equipe do programa é formada por feras: desde a historiadora Conceição Oliveira à repórter Aline Midlej, passando pelos repórteres cinematográficos Henry Ajl, Markus Bruno e Padu Palmério; a produtora Tatiana Barbosa; montadores de cinema como o Markito e o Augusto; roteiristas como Aldo Quiroga, Márcia Cunha e Ângela Canguçu.
Não sei quantos votos os prepostos de José Serra esperam obter para seu candidato espalhando mentiras por aí. Com certeza já perderam algumas dezenas, com sua truculência desinformada.

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