quarta-feira, 28 de abril de 2010

Serra e a trupe dos farsantes

 

Mais uma farsa criada pelos covardes da internet para atacar a candidatura de Dilma. Cada vez mais as sujeiras se aproximam de Serra. Dessa vez, um Deputado do DEMO que não se constrangeu nenhum pouco em publicar uma mentira atribuída a Marília Gabriela que prontamente desmintiu e desmascarou. Eles querem usar as mesmas estratégias que Globo, Folha e Veja fazem por eles, só que com anonimato, a baixaria corre solta. É o preço da democracia que eles tanto abominam.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Demo mentiroso da turma de José Serra é desmascarado por Marília Gabriela

Marília Gabriela desmente autoria de texto com ataques contra Dilma e chama advogados: "É uma sacanagem"diz

A jornalista e apresentadora Marília Gabriela está indignada com a divulgação de um texto - falsamente atribuído a ela - contra a pré-candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT). "Não tenho nada a ver com essa porra", diz a Terra Magazine. Marília decidiu procurar assistência jurídica, nesta terça-feira, depois de ver o pseudo-libelo antipetista ser reproduzido pelo site do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), que apoia a candidatura de José Serra (PSDB). "O próximo passo é procurar meus advogados".

Num tom agressivo,  emails estão sendo repassados para atacar a ex-ministra da Casa Civil

O artigo se espalhou em redes sociais e blogs da extrema, embora a jornalista utilize a internet somente para "para fazer pesquisas, leituras, nunca pra escrever textos e publicar dessa forma idiota", como descreve. "Isso não é novo. Começaram há dois meses. O Carlos Brickman, no Observatório da Imprensa (em março), desmentiu. Mas não adiantou. Sou uma jornalista inteligente, tenho uma carreira de 40 anos. Só se eu fosse maluca! Não sou ligada a nenhuma rede social".

Repleto de adjetivos desairosos, o texto não combina com a personalidade da apresentadora do canal GNT, mas demonsta o nível da guerra que se trava na internet, neste período pré-eleitoral. "A internet é terra de ninguém. O problema é você ser vítima dessa terra de ninguém, não ter como controlar. É uma sacanagem", revolta-se Marília Grabriela.

"Não tem nada a ver comigo, não escrevo daquela forma, não tem meu estilo. Qualquer pessoa criteriosa vai perceber que uma jornalista como eu não iria fazer isso, assumir uma gracinha dessas. Eu vivo de entrevistas. Gostaria de entrevistar todos os candidatos. Não cometeria essa estupidez", reforça a apresentadora do "Marília Gabriela Entrevista". Com informações do Terra Magazine

Os Amigos do Presidente Lula: Demo mentiroso da turma de José Serra é desmascarado por Marília Gabriela

terça-feira, 27 de abril de 2010

A internet cara do Brasil

Segundo a reportagem abaixo, paga-se 10 vezes mais no Brasil pela Internet do que nos países desenvolvidos.

Brasileiros pagam dez vezes mais por internet

Livia Wachowiak Junqueira
do Agora e Folha de S.Paulo
O Brasil paga dez vezes mais por acesso à conexão de banda larga do que países ricos, segundo estudo divulgado ontem pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Enquanto na renda mensal dos brasileiros o gasto médio com banda larga representava 4,58% por pessoa no ano passado, nos países desenvolvidos, a mesma relação era de 0,5%.
Segundo o Ipea, são três os fatores que contribuem para o alto preço do serviço: pouca competição das empresas, elevada carga tributária e baixa renda da população.


O processo de privatização das telecomunicações no governo FHC nos deixou de herança além de tarifas absurdas para celulares, telefones fixos e banda larga, um cartél que não se sente motivado a baixar seus preços e não tem interesse em popularizar o uso para os milhões de ingressantes das classes C e D. Quando Lula propôs recriar a Telebrás, os barões das telecomunicações se arrepiaram. Primeiro porque as empresas que oferecem a caríssima banda larga teme por ter de abaixar preços. Segundo porque a grande mídia teme que as classes C e D possam contar com a internet para se informar e não depender mais da verdade globalizada pelo Jornal Nacional. Os ataques da mídia, no lançamento da pré-candidatura de Dilma, tentaram espalhar o terror da estatitazação. Aterrorizados estão eles.
Confira o que disse Lula, na postagem do Conversa Afiada:

Lula recria a Telebrás para dar banda larga aos pobres

4/fevereiro/2010 8:30
Lula vai reduzir a tarifa dos amigos do ministro independente
Lula vai reduzir a tarifa dos amigos do ministro independente
Saiu no Globo, pág. 25:

“Lula confirma reativação da Telebrás para oferecer sistema de banda larga em localidades sem interesse para empresas privadas. O objetivo é deixar o Estado em condições de fazer ações complementares que garantam a oferta de internet de banda larga em todo o país, mas com participação das teles privadas.”

“Lula deixou claro que a função da Telebrás será estimular a concorrência com um plano de tarifa forçando a redução de preços das operadoras privadas.”

O Brasil visto de fora

A maior prova da tendenciosidade de nossa mídia é a diferença no tratamento às mesmas questões, comparando-se com a mídia internacional. Veja a pesquisa publicada no blog Os Amigos do Presidente Lula.
Enquanto a nossa mídia trabalha para José Serra, imprensa estrangeira destaca Brasil como ator internacional
O jornal estrangeiro que mais citou o Brasil no primeiro trimestre foi o britânico Financial Times
A exposição do Brasil na grande imprensa estrangeira aumentou 65% no primeiro trimestre deste ano, com a maior parte das reportagens chamando atenção para o fato de o País estar despontando como um jogador importante na comunidade internacional, segundo pesquisa da agência de comunicação Imagem Corporativa.
O número de reportagens sobre o Brasil em grandes jornais, revistas e agências de notícias do exterior aumentou de 671 no primeiro trimestre do ano passado para 1.111 em período equivalente de 2010, das quais 82% são positivas.E 82% dos textos tiveram "teor positivo". Entre os assuntos mais abordados, segundo a pesquisa, "a forma como enfrentou a crise financeira, sua consolidação como potência emergente e a participação no socorro às vítimas do terremoto no Haiti".
O jornal estrangeiro que mais citou o Brasil no primeiro trimestre foi o britânico Financial Times, com 257 reportagens (veja gráfico – clique). Por sinal, o correspondente do diário no País, Jonathan Wheatley, adiantou ao Radar Econômico que publicará no dia 6 de maio mais um caderno especial sobre o Brasil – o terceiro em cerca de seis meses - desta vez sobre infraestrutura.
Depois do Financial Times, os que mais citaram o Brasil foram o argentino Clarín (com 127 menções), o norte-americano The Wall Street Journal (116) e o chileno El Mercurio (103).
A maior parte do conteúdo sobre o Brasil nesses jornais se refere à economia, dividida pela pesquisa em temas como: o País como “player interncaional” (28,7% das menções), empresas ou executivos brasileiros (20,3%), o País como local de investimento (16,6%); comércio exterior (9,4%) e negócios (5,5%) – como mostra o gráfico abaixo.
A pesquisa abrange veículos de comunicação de 11 países: Asahi Shimbun (Japão), China Daily (China), Clarín (Argentina), El Mercurio (Chile), El País (Espanha), Financial Times (Reino Unido), The New York Times (EUA), Le Monde (França), RIA Novosti (Rússia), The Economic Times of India (Índia), The Economist (Reino Unido), The Times of India (Índia), The Globe and Mail (Canadá), Wall Street Journal (EUA) e Washington Post (EUA).Da Agência Estado

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Empreiteiras ganham R$ 456 mi de SP por construções antigas

Dersa diz que valores foram renegociados devido a atrasos em pagamentos

ALENCAR IZIDORO
DA REPORTAGEM LOCAL  FOLHA DE SÃO PAULO 24-04-2010
O governo de São Paulo firmou acordos judiciais durante a gestão José Serra (PSDB)
para pagar até dezembro deste ano mais de R$ 456 milhões a cinco empreiteiras
com a justificativa de quitar pendências de obras antigas, como a construção da
rodovia Carvalho Pinto e a duplicação da Dom Pedro 1º.
Os contratos com as empresas foram firmados entre os anos 80 e 90. A nova conta
começou a ser paga nos últimos meses pelos cofres do Estado, inflada por
correção e juros.
O dinheiro equivale a mais de um terço do custo da obra de ampliação da
marginal Tietê. É suficiente para pavimentar 650 km de estradas vicinais.
Entre as cinco construtoras que já começaram a receber os depósitos, quatro
também estiveram ligadas à construção do trecho sul do Rodoanel, bandeira de
Serra, pré-candidato à Presidência, neste ano eleitoral e que foi entregue após
ser erguido em tempo recorde.
A Dersa (estatal do governo paulista) afirma que os valores, negociados entre
2008 e setembro de 2009, se referem principalmente a atrasos nos prazos de
pagamento durante as obras e a problemas na conversão de moeda (Plano Real).
A duplicação da rodovia Dom Pedro 1º foi entregue em 1990, na gestão Quércia
(PMDB), hoje aliado de Serra. Uma parte da Carvalho Pinto, em 1994 (gestão
Fleury), e a outra, em 1998 (administração Covas).
O presidente da Dersa, Delson José Amador, afirma que as sentenças judiciais ao
longo dos anos deram razão ao pleito das empreiteiras, motivando até a penhora
da receita de pedágio anos atrás. Diz que, sem possibilidade de novo recurso, a
opção do Estado foi negociar, sob pena de "responsabilização dos
administradores". Ele alega que também houve acordo com outros setores,
por exemplo, por conta de desapropriações.
"Não restou alternativa senão chamar os credores", afirma.
"Iriam acusar a administração por deixar a dívida crescer
exponencialmente. Seria irresponsável não tomar uma providência para estancar
esse processo", diz Amador, que afirma ter obtido descontos.
Segundo ele, os pagamentos envolvem as construtoras do Rodoanel porque essas
empresas "estão envolvidas em todas as obras de grande porte".
São elas: Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS e CPBO (ligada ao grupo
Odebrecht). Além das quatro, também houve acordo judicial com a Lix da Cunha
devido a pendências da obra nas marginais da Anhanguera, contratada em 1991.
O presidente da Dersa diz que a decisão de pagar a dívida antes do fim do
governo foi tomada para evitar questionamentos de desrespeito à
responsabilidade fiscal.



Metrô de Serra atrasa por redução de investimento

 JORNAL DA TARDE 26-04-2010

Governo de SP deixou de investir R$ 1,3 bi no Metrô
Obras Linha 4 - Amarela do Metrô
Governo de SP deixou de investir R$ 1,3 bi no Metrô
Orçamento previa gasto de R$ 3,3 bilhões em 2009 na expansão da rede de trilhos, mas foram aplicados R$ 2 bilhões; maior atraso é na Linha 5-Lilás, que deixou de receber R$ 1 bilhão do que havia sido planejado no ano passado
FELIPE GRANDIN, felipe.grandin@grupoestado.com.br
A gestão do ex-governador e pré-candidato à presidência José Serra (PSDB) deixou de investir R$ 1,3 bilhão na expansão da rede de Metrô de São Paulo no ano passado. Ao todo, estava previsto o gasto de R$ 3,3 bilhões, mas foram aplicados R$ 2 bilhões na ampliação, segundo balanço do Metrô, publicado no dia 15 de abril no Diário Oficial do Estado e no Jornal da Tarde. O valor de investimento estava previsto no orçamento 2009, aprovado pela Assembleia Legislativa. Segundo a empresa, não houve falta de recursos financeiros nas obras.
A redução dos investimentos ocorreu principalmente pelo atraso na Linha 5-Lilás, cujas obras deveriam ter começado no início do ano passado, mas só saíram do papel em agosto. O trecho deixou de receber R$ 1 bilhão, o equivalente a 80% da verba prevista.
Com isso, as estações Adolfo Pinheiro e Brooklin-Campo Belo, que seriam inauguradas este ano, só entrarão em operação em 2011. O prolongamento prevê ampliação do ramal até a Chácara Klabin, interligando com as Linhas 2-Verde e 1-Azul, na Estação Santa Cruz, até 2013.
Também houve atraso na Linha 4-Amarela, que recebeu investimento de R$ 699 milhões, 20% a menos do que estava estimado. As duas primeiras estações, Faria Lima e Paulista, deveriam ter entrado em operação no mês passado, mas ainda não foram abertas (ver ao lado). Já a Linha 6-Laranja não recebeu os R$ 70 milhões que constavam do orçamento.
A Linha 2-Verde foi a única a receber toda a verba prevista. Do R$ 1,1 bilhão orçado foi aplicado R$ 1,08 bilhão. Ainda assim, o cronograma atrasou. As Estações Tamanduateí e Vila Prudente deveriam ter sido inauguradas em março, mas a abertura foi adiada para junho. Já a extensão da linha até Cidade Tiradentes, por monotrilho, recebeu apenas R$ 50 milhões dos R$ 228 milhões reservados pela Prefeitura (veja abaixo).
O Metrô afirmou, em nota, que o cronograma pode variar em “cinco meses para mais e um para menos” sem que isso caracterize o descumprimento da entrega (leia mais ao lado).
A ampliação da Linha 5-Lilás tem enfrentado problemas desde o início. Começou com a demora para fazer as desapropriações nas áreas dos canteiros de obras, que levaram mais tempo que o previsto para ser concluídas. O último entrave ocorreu no mês passado, quando as obras de prolongamento romperam cabos de fibra ótica da Telefônica, em Santo Amaro, zona sul da cidade.
As obras na linha devem deslanchar este ano com a liberação de empréstimos no valor de US$ 1,13 bilhão. Foram US$ 650,4 milhões do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e US$ 481 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), problemas como esse não podem ser previstos. “Há entraves burocráticos e no processo de licitação, que alteram a previsão.”
Para o engenheiro e especialista em transportes Horácio Figueira, a redução no investimento é um indicativo de falta de verba ou de falha de planejamento. “Ou não havia dinheiro para fazer a obra ou o cronograma foi mal planejado.”
Prefeitura não repassou R$ 903 mi

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) deixou de repassar R$ 903 milhões ao Metrô nos últimos dois anos. A Prefeitura deveria ter investido R$ 1,228 bilhão até o ano passado, mas só depositou R$ 325 milhões na conta da empresa.
Em 2008, dois meses antes das eleições, Kassab prometeu investir R$ 1 bilhão no Metrô naquele ano e outro R$ 1 bilhão nos quatro anos seguintes, caso fosse eleito.
No ano em que fez a promessa, porém, o prefeito repassou apenas R$ 275 milhões. Outros R$ 198 milhões foram dados em Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos que dão direito a construir acima do permitido na área das operações urbanas. Esses papéis, no entanto, não foram leiloados.
O orçamento municipal previa o repasse de mais R$ 228 milhões em 2009 para a expansão da malha metroviária da capital, mas só R$ 50 milhões foram recebidos pelo Metrô. A Prefeitura afirma que o corte foi motivado pela crise econômica e que o montante será investido até o fim da gestão, em 2012, conforme prometido.

domingo, 25 de abril de 2010

Vídeo: Globo entra na campanha do “mais” do Serra. E o TSE, nada ? | Conversa Afiada

Saiu no Conversa Afiada o artigo sobre a vinheta da Globo que depois das críticas foi retirado do ar. Veja a edição disponível no Youtube que ilustra bem o comentário de PHA.


Vídeo: Globo entra na campanha do “mais” do Serra. E o TSE, nada ?



Na foto, uma porção de reginas duartes
O Conversa Afiada recebeu e-mail com o vídeo do “Brasil (Globo) pode mais”.  
Deve ser uma retribuição ao agasalhamento do terreno que a Globo invadiu por 11 anos e o Serra transformou numa escola técnica para formar profissionais para a Globo.
Uma mão lava a outra.
E cada vez “mais !”.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: veja o que o Serra disse, no lançamento de sua campanha: “o Brasil pode mais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais.
Em tempo 2: o Conversa Afiada encaminhou este post à Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior Eleitoral, aos cuidados de Gleice Lopes e Silvana de Freitas e aguarda uma resposta.
Em tempo 3:  Senti muita falta da urubóloga Miriam Leitão, do Alexandre Maluf Garcia e do patibular William Waack no vídeo do “Brasil pode mais”. Por que eles não foram escalados ? O Serra é que barrou eles ?

Artigos Relacionados

Vídeo: Globo entra na campanha do “mais” do Serra. E o TSE, nada ? | Conversa Afiada

sábado, 24 de abril de 2010

Eduardo Guimarães: Em defesa de pesquisas transparentes

Reproduzimos e apoiamos a ação de Eduardo Guimarães em defesa de pesquisas transparentes, publicado no Viomundo.

22 de abril de 2010 às 23:11

Eduardo Guimarães: Em defesa de pesquisas transparentes

Prezados amigos,

O Movimento dos Sem Mídia, que presido, representou à Procuradoria-Geral Eleitoral contra os quatro grandes institutos de pesquisa para que as sondagens que fizeram em 2010 e que farão sobre a sucessão presidencial deste ano seja auditadas, de forma que se tenha garantias de que não influirão no processo eleitoral de forma fraudulenta.

Venho pedir vosso apoio em seus veículos de comunicação para que o maior número possível de internautas deixem comentário de apoio à representação no Blog Cidadania. Esses comentários serão compilados e juntados à representação à Justiça Eleitoral. Desta maneira, sugiro um preâmbulo em cada veículo que remeta ao blog do MSM, onde os comentários serão apostos.

Creio firmemente que, por sua consistência jurídica, a Representação em tela se constituirá em uma espécie de “vacina” contra possíveis fraudes daqueles institutos sobre os quais pesam acusações, e poderão provocar punições aos que eventualmente tiveram praticado algum tipo de malfeito no que tange ao processo eleitoral democrático do país.

Peço que utilizem a versão da Representação do MSM publicada no Blog Cidadania (http://edu.guim.blog.uol.com.br), a qual adaptei para ser publicada na internet.

Saúdo a todos e agradeço a eventual colaboração de cada um com esta causa cidadã.

Eduardo Guimarães

Eduardo Guimarães: Em defesa de pesquisas transparentes | Viomundo - O que você não vê na mídia

Memória digital: Maria da Conceição Tavares | Viomundo

Republicado pelo Viomundo:

24 de abril de 2010 às 16:20

Memória digital: Maria da Conceição Tavares

ENTREVISTA: MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES
Na Carta Maior, em 18/12/2008
“O país não pode mais contar com o BC; governo deve investir pesado no gasto social”.
Em entrevista à Carta Maior, a economista Maria da Conceição Tavares diz que o Brasil não pode mais contar com o BC. “A partir de agora, o Banco Central tornou-se uma peça menor no xadrez econômico”. Para ela, a grande batalha de 2009 é fortalecer o emprego e o poder aquisitivo do povo. Ao falar sobre 2010, manifesta apoio a Dilma Roussef e diz que ela mais consistente do que José Serra. E lança um desafio ao PT: “o partido precisa submeter seus projetos e ideais à nova realidade mundial.
Redação – Carta Maior
O consenso nacional para derrubar a taxa de juro, unanimidade que agora arregimenta até conservadores de carteirinha, chegou tarde demais, na opinião da economista Maria da Conceição Tavares. Ela acredita que o BC irá fazê-lo em gotas de sereno, a partir de janeiro de 2009, quando esse simbolismo já não terá mais capacidade de reverter a dinâmica deflagrada pela crise.
Expectativas pessimistas e revisões em planos de investimento puseram-se em marcha ao longo da omissão persistente da política monetária comandada por Henrique Meirelles nos últimos anos. A ortodoxia encastelada no BC fez a sua escolha. E a cumpriu com fidelidade. “O Brasil não pode mais contar com o BC”, diz Conceição. Seus membros prestaram um desserviço ao país para servir ao rentismo, que os ancora e protege.
“A partir de agora, o Banco Central tornou-se uma peça menor no xadrez econômico”, resume e prossegue calmamente. “Reduziu-se a um estorvo apenas; uma irrelevância diante dos fatos, das urgências e das possibilidades que se colocam para a economia e o governo. Essa gente já não consegue mais sequer me provocar indignação, apenas cansaço”.
O tom sereno do diagnóstico não é usual, por isso mesmo soa mais forte que pancada. Vindo de quem vem, não poderia haver manifesto de desprezo mais contundente a uma esfera de governo que se fez obsoleta para os interesses do país. A professora, como Maria da Conceição é tratada carinhosamente pelos seus admiradores, discípulos e ex-alunos, e até por adversários, não costuma poupar decibéis na defesa de idéias sempre vigorosas. Que o faça agora em tom plano é um sintoma eloqüente do menosprezo que atribui à instituição e à política monetária nas questões decisivas dos próximos meses.
A grande batalha que mobiliza a professora nesse momento, tão difícil quanto foi a do juro, envolve uma conseqüência que faz enorme diferença: perder desta vez seria definitivamente fatal. Evitar esse desfecho é o propósito que devolve a determinação costumeira à sua voz. “Fortalecer o emprego e o poder aquisitivo do povo; em torno disso acontecerá a batalha decisiva para vencermos ou não a travessia de 2009”. É assim que ela define o que está em jogo na economia e na política de agora em diante. “Portanto, meu Deus”, e aqui está de volta a oratória envolvente da decana dos economistas brasileiros, “os que falam em cortar gasto de custeio que me perdoem, não sabem do que estão falando. Política social também é custeio. E se não é tudo, talvez seja o único grande trunfo que o governo controla, a partir do qual poderá agir com eficácia e rapidez diante da crise”.
Gastar mais na esfera social, no seu entender, é a injeção de adrenalina capaz de preservar a atividade, o emprego e o poder aquisitivo; ao menos naquele pedaço do Brasil que escapou da linha da pobreza durante o governo Lula e hoje agiganta o mercado interno, proporcionando ao país uma variável que o distingue na resistência ao colapso econômico mundial. Sim, isso poderia incluir até a antecipação de reajuste do salário mínimo, “como propõe o Carneiro”, diz Conceição (NR: economista Ricardo Carneiro, leia artigo nesta página). “Mas veja bem, estamos diante de uma questão política, não uma unanimidade tardia como parece ser a do juro hoje. Ampliar a despesa social é o que pensamos nós, economistas heterodoxos, assim como dizíamos há meses – anos – que era preciso baixar os juros. Mas por enquanto não há consenso sobre isso; talvez nem dentro do próprio governo. É uma corrida contra o tempo, motivo pelo qual insisto: o gasto de custeio social é a nossa chance de defender o país contra o desemprego e a recessão. Mesmo assim serão tempos difíceis”.
Não se trata apenas de vencer um percurso econômico. Conceição antevê nessa travessia a prefiguração do teste eleitoral a que será submetido um projeto que ela ajudou a construir nos últimos anos. Na verdade desde antes quando, jovem ainda, iniciou-se no BNDES e elegeu Celso Furtado e o projeto de desenvolvimento nacional como bússola histórica de sua vida e de sua profissão.
A professora Maria da Conceição é amiga de longa data da ministra Dilma Roussef, possível candidata do PT à sucessão do Presidente Lula. Conceição também já foi próxima de José Serra, candidato declarado da oposição no embate sucessório de 2010. Mas Conceição não tem dúvida de que lado estará então. “Serra não é um neoliberal; é bom que se diga e que não se confunda”, antecipa em tom sério. “Conheço ambos. A diferença entre Dilma e o Serra é que a visão da Dilma é mais consistente do ponto de vista histórico. Dilma escolheu o lado que pode apoiar um projeto de desenvolvimento para o Brasil no século XXI. E isso faz toda diferença. Entre o desenvolvimentismo de boca, do Serra, e o projeto ao qual Dilma pertence, eu não tenho dúvida de que lado fica a consistência histórica. E arremata: “Sim, Serra se opunha ao Malan no governo FHC. Mas Serra não se opôs às privatizações nem à política fiscal, concebida por gente da sua influência. Dilma é mais consistente. E não se trata apenas de superioridade no manejo econômico. Sua visão da economia tem uma contrapartida social coerente; e uma contrapartida de democracia consistente”.
Com um sorriso de entusiasmo, a professora comemora a notícia de que o PT , junto com a Fundação Perseu Abramo, criará uma Escola de Formação Política. “A agenda neoliberal contaminou toda sociedade; claro, também alcançou esferas do partido”, explica. “A crise econômica coloca esse pensamento em xeque e abre espaço para o PT retomar seu programa dos anos 94 e 98. Era um bom programa de reformas para o Brasil”, comenta, mas sem saudosismo – “perdemos com um bom programa, sempre é bom lembrar“. E aconselha como se fosse ao mesmo tempo cronista eqüidistante e personagem do mesmo enredo: “O PT precisa submeter seus projetos e ideais à nova realidade mundial. Isso requer estudo e reflexão. Essa crise não é como a de 30. É uma crise de paradigma, inclusive de paradigma industrial, o que não ocorreu em 30. É muito sério. Portanto, é hora de refletir, esclarecer, debater. O partido deve fazer isso sem perder a serenidade”, pontua preocupada: “Existe o horizonte político amplo, mas uma proposta de governo tem que oferecer respostas condicionadas às circunstâncias do país, agravadas pela crise mundial”
A seguir, trechos da entrevista de Maria da Conceição Tavares à Carta Maior
I)Controlar a conta de capitais com um BC desse tipo?Acho difícil.
A inflação está caindo, desaba em todo o planeta e aqui? Aqui eles mantém o juro no céu, a 13,75%. Para quê? Para atrair dólares? Para evitar fuga de capitais ? Mudou a conjuntura mundial, não existe mais liquidez internacional para ser atraída. Essa política é anômala: não vai atrair um dólar furado com essa taxa. Tampouco impedirá a fuga em busca de segurança. O que pode impedir esses movimentos de capitais é a taxa de juro zero decidida pelo Fed. Vamos torcer que seja assim. Mesmo porque, não vejo como controlar a conta de capitais num país que não controlou nem operações especulativas com derivativos. E elas foram feitas aqui, sim senhor; não foram contratadas apenas nos paraísos fiscais. Estavam aí à vista de todos, a começar do BC, e nada se fez. A verdade é que fizemos na área financeira uma abertura mais radical do que em qualquer outra. Talvez o Estado brasileiro não disponha no momento nem de mecanismos, nem de pessoal, e menos ainda de uma lógica de estado para controlar o movimento de capitais.
II) O Banco Central brasileiro virou um caso psicanalítico internacional
Os membros do Copom agem por necessidade de auto-afirmação, dizem seus defensores. Mas e o país? Temos um BC que se tornou um caso psicanalítico internacional… A intransigência tornou-o irrelevante para o país, essa é a verdade; e isso é uma marca grave. O BC brasileiro é um ponto fora da curva mundial. Um estorvo; uma peça menor no esforço do governo para defender o país contra a recessão. Simplesmente, não se pode mais contar com essa gente para nada. Na verdade, eu já não esperava nada desse grupo de interesses. Hoje, quando eles falam nem indignada eu fico; me dá cansaço.
III) A ortodoxia e o tamanho da crise apequenaram o BC
A turma do BC deixou a coisa passar a tal ponto que agora temos um paradoxo: a maior taxa de juros do planeta e, quando fizerem os cortes, será tarde demais. Nada do que possam fazer em gotas simbólicas, a partir de janeiro, terá importância na ordem do dia para enfrentar a crise. O governo não deve esperar mais nada daí. O BC ficou desimportante. As expectativas já foram formadas. Os interesses se aferram a sua lógica. Veja o caso da Vale do Rio Doce; uma empresa que está nadando em dinheiro e vem o Agnelli demitir e falar em exceção trabalhista! A rigidez monetária jogou lenha nessas distorções e agora não serve mais para nada. O governo precisa olhar para frente e esquecer o BC.
IV) Governo deve agir seletivamente e administrar o mercado de câmbio e crédito
O fato grave é que as taxas de juros estão subindo na ponta; o crédito continua caro e curto. Há uma pressão danada pela rolagem de dívidas contraídas por empresas dentro e fora do país. Isso ainda não está resolvido. E é sério. Para a rolagem externa teremos que tomar medidas adicionais em 2009. Não tenho a certeza de que a linha de US$ 30 bi criada pelo FED para países como Brasil e Coréia será suficiente. Talvez precisemos de mais, mesmo tendo o governo destinado também US$ 20 bi das reservas para essa finalidade.
Para o crédito interno não adianta mais liberar compulsório (percentual dos depósitos recolhidos obrigatoriamente pelos bancos no BC). Você libera, a banca privada não repassa; não chega na ponta e o custo do financiamento ainda aumenta. O governo deve agir direto, cada vez mais. Setor por setor, caso a caso. O Estado deve alocar recurso onde for mais relevante e administrar o mercado de crédito no piloto manual. É o que temos feito na área da construção civil e no mercado automobilístico. Deve-se aprofundar a ação estatal nessa direção. Não haverá normalidade de crédito via mercado; esqueçam o que diz o Meirelles e o BC. Não têm mais nenhuma importância.
V) Cortar o juro agora serve para reduzir custo da dívida interna; pode liberar fôlego fiscal para investimento público
Para ter algum sentido, o BC teria que derrubar a taxa de juro em pelo menos um ponto em janeiro, mas o farão de forma desprezível, em 0,25 ponto. Não falo para a atividade econômica, mas para reduzir a pressão fiscal no pagamento de juros da dívida pública. Isso permitiria liberar fôlego para a despesa social do governo. Esse é o ponto decisivo agora: agir na frente do emprego e do gasto social. A política do BC não fará mais nada pelo país. Por caminhos opostos, atingimos o mesmo esgotamento da ferramenta monetária que se verifica agora nos EUA; aqui, por fidelidade dos membros do BC aos interesses que representam, em detrimento dos interesses do país. Eles fizeram uma escolha e foram fiéis a ela até o fim. Absoluta disciplina. Infelizmente a escolha não foi o país, mas o mercado, de onde vieram e para onde voltarão.
VI)Custeio do Estado não é gasto com lápis e borracha; é gasto com gente, gasto social que tirou milhões da pobreza nos últimos anos
O fato é que a alavanca monetária chegou a um ponto de irrelevância. É hora da política fiscal: quem fala em corte de custeio nesse momento que me perdoe, fala sem saber do que está falando. Estão esquecendo: despesa social também é custeio. É o espaço que temos para defender o país, o emprego e a demanda interna. Os grandes projetos do PAC são importantes; os projetos privados associados a exportação de commodities também são de grande envergadura. Não vão parar porque são planos de longo prazo. Mas geram pouco emprego. Terão efeito reduzido na dinâmica do mercado interno. O que faz a diferença e está ao alcance do governo é o gasto de custeio do Estado. Claro, não falo de aumentar salários de assessorias etc. Gasto de custeio não é lápis e borracha; é principalmente gasto social. Esse tem que aumentar e aumentar urgente.
Naturalmente, em torno disso não existe o consenso que se vê agora, esse consenso tardio pelo corte dos juros. Ampliar o gasto de custeio, na esfera social, é algo que os economista heterodoxos defendem; mas o mercado não. Talvez nem mesmo dentro do governo exista clareza sobre isso. Sim, é preciso agir com os instrumentos disponíveis; até antecipar o reajuste do salário mínimo, se for o caso, como diz o Carneiro (NR: Ricardo Carneiro, economista da Unicamp). E fazê-lo não só na esfera federal, mas também nos Estados e municípios. Um mutirão público pelo gasto social, contra a recessão.
VII) O PT deve se preparar; se é certo que vai criar uma Escola de Formação Política chega em boa hora; a crise exige renovação
O partido deve se preparar para entender a dimensão da crise e agir sobre ela. Estamos diante de algo distinto de tudo o que se viu até hoje em termos de crise capitalista. Só é igual a de 30 na gravidade; e pode ser pior. Em 30 não tivemos uma ruptura de paradigma, exceto para romper o padrão ouro. Mas a indústria era fordista e continuou fordista, durante e depois da crise. Agora, parece que o padrão industrial se esgotou. Pior: ao contrário do mundo que emergiu após 30, não se vê uma força ordenadora capaz de injetar coerência na economia mundial. Ninguém sabe para onde vão os EUA; nem eles. Significa que a desordem pode demorar muito tempo.
Se o PT, finalmente, criará uma Escola de Formação Política, só tenho a comemorar. Chega em boa hora. O fato é que o colapso da agenda neoliberal tem que ser profundamente discutido. E isso tem a ver com o PT também. Essa agenda penetrou as entranhas de toda sociedade e o partido não foi poupado. Vide a posição que se esboçou em relação à Previdência Social, por exemplo; e mesmo em relação à dita autonomia do BC. Pallocci diz que está fora se o PT continuar criticando o Banco Central? É um favor que ele nos faz.
VIII) Quando me aproximei do PT em 1989 achavam que eu era reformista; hoje estou à esquerda
O PT já teve uma agenda consistente de reformas, aquela de 94 e 98; trata-se de retomá-la; submetê-la aos desafios da atual crise e abrir um ciclo de debates e de esclarecimento dentro do partido com dois horizontes: o de longo prazo, na análise desse colapso e do colapso do ideário neoliberal no mundo. Mas no curto prazo é preciso avaliar o que é possível e necessário para defender o país da desordem internacional. Não se pode confundir os dois tempos, ou daqui a pouco tem gente querendo reduzir jornada de trabalho e manter salário. É bonito. Mas vai acontecer? Não. Então não dá para jogar o partido em coisas desse tipo. É preciso ter respostas de curto e longo prazo.
É uma agenda para um debate interno. Fico feliz que o partido, finalmente, se abra a isso. Quando entrei no PT em 1989 muitos me olhavam com reticência; achavam que eu era uma reformista conservadora. Hoje dizem que estou à esquerda, mas eu não saí do meu lugar. É uma boa hora para resgatar a vida intelectual dentro do partido.
IX) Dilma tem uma visão histórica mais consistente que a do Serra
Estou otimista com a chance da Dilma ocupar a Presidência da República. Sim, já fui muito ligada ao Serra; conheço ambos. A diferença entre o desenvolvimentismo da Dilma e o do Serra é que a visão histórica e política da Dilma é mais consistente. O Serra, diga-se, não é um neoliberal; e isso é bom porque vai elevar o debate eleitoral em 2010. Mas o desenvolvimentismo do Serra é um desenvolvimentismo de boca. Ele se opunha ao Malan, é verdade (no governo FHC). Mas nunca se opôs às privatizações nem à política fiscal ortodoxa, concebida por gente da sua influência. É muito diferente da Dilma. De qualquer forma, fico feliz que a luta seja entre os dois. O país vai ganhar com isso. A sociedade entenderá as diferenças entre projetos que têm nomes parecidos, como desenvolvimento, mas que envolvem forças e concepções distintas, especialmente na sua dimensão social e na sua correspondência democrática. É aí que está a força da Dilma.
Será mais fácil negociar um projeto nacional de desenvolvimento tendo Serra e Dilma no embate. Melhor do que ter uma sociedade rachada entre um neoliberal de direita e um candidato nosso, de centro esquerda. Ontem, como hoje, e amanhã também, teremos que negociar um projeto nacional. Duas candidaturas que ao menos falem uma língua próxima facilitará a compreensão dos brasileiros; ajudará a somar forças.
É mais uma razão para o PT se preparar e definir, afinal, qual é o desenvolvimento que defende. O resultado de 2010 dependerá de tudo isso. Mas, sobretudo, vai depender da nossa capacidade de atravessar com sucesso 2009. Espero que seja um bom ano. Para todos nós. E para o bem do Brasil.
Memória digital: Maria da Conceição Tavares | Viomundo - O que você não vê na mídia

O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada | Conversa Afiada

Saiu no Conversa Afiada:

O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada

    Publicado em 24/04/2010
É, Conceição, no que deu o Serra, hein?
José  Serra escreveu na pág. 6 do Globo um artigo em homenagem aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares.
É um artigo que poderia ter sido escrito – com mais talento – por Pedro Malan, aluno de Conceição.
Conceição, como se sabe, é um dos pontos cardeais do pensamento da esquerda brasileira.
Serra conviveu com ela no Chile.
Com ela escreveu um ensaio que é a única coisa relevante que o economista e engenheiro sem diploma (válido no Brasil) escreveu na vida.
(O que é dele e o que é dela ?)
O artigo de hoje do Serra é esperrrto.
Ele toma carona na esquerda.
Rememora seus momentos de homérica dramaticidade sob o chicote do Pinochet, no exílio.
Puxa pelo lado sentimental, com a meiguice das declarações emocionadas de um reality-show.
E não emite um ÚNICO comentário sobre as idéias da Conceição.
O que pensa a Conceição ?
O que pensa o Serra sobre o que pensa a Conceição ?
Ele ainda escreveria um ensaio a quatro mãos com a Conceição ?
E ela ?
A quem ele pensa que engana ?
Paulo Henrique Amorim
Clique aqui para ir ao vídeo em que o FHC revela que o Serra foi um dos que mais lutou para vender a Vale a preço de banana.
O que Serra acha da Maria da Conceição? Nada | Conversa Afiada

Serra pode mais

Recebi esse texto por e-mail:
Hoje pela manhã fiquei assustado com um amigo eleitor antigo do PT.
O cara disse: Gilvan, eu vou votar no PSDB.
Eu disse: não acredito, por que você, que sempre votou no PT, vai votar em Serra?
Ele disse: Serra pode mais.
Eu disse, o que, Henrique?
Ele: pode mais, sim. E emendou:
Serra pode roubar mais.
Pode aumentar a inflação.
Pode perseguir os movimentos sociais.
Pode comprar o PiG.
Pode aumentar o desemprego.
Pode aumentar os juros.
Pode demitir servidor público.
Pode privatizar o Banco do Brasil, a CEF, o BNDES, a PETROBRAS.
Pode acabar com o PAC.
Pode acabar com o Bolsa Família.
Pode entregar o Pré-sal aos gringos.
Pode acabar com as universidades federais.
Pode jogar corrupção para debaixo do tapete.
Pode comprar deputados.
Pode pedir novos empréstimos ao FMI.
Pode recriar o CPMF.
Pode acabar com o Piso Nacional do Magistério.
Pode aderir à ALCA, ao invés do MERCOSUL.
Pode aumentar tributo.
Pode arrochar o salário do servidor público.
Pode colocar a PF para bater em grevista.
Pode abafar CPI.
Pode nomear FHC para o Ministério da Fazenda(este adora o FMI.
Pode nomear Daniel Dantas para o Ministério da Justiça(este é de uma honestidade imensurável).
Pode nomear Eduardo Azeredo para o Banco Central(este entende de caixa dois).
Pode nomear Sérgio Guerra para o Ministério do Planejamento(este entende muito bem de orçamento).
Pode nomear Roberto Arruda para o Ministério do Bem-Estar Social(panetone é o que não vai faltar.
Pode nomear Kátia Abreu para o Ministério da Reforma Agrária(esta entende de trabalho escravo).
E por aí vai.
Entendeu, Gilvan, por que eu vou votar em Serra? Ele pode mais ou não pode?Eu disse: Ah! entendi. Pode, claro!

A varrição social da prefeitura de São Paulo | Luis Nassif

Saiu no portal do Nassif
24/04/2010 - 11:13

A varrição social da prefeitura de São Paulo

Por Lima

Mariana Oliveira
Do G1, em São Paulo
Psiquiatra afirma sofrer pressão para internar menores da Cracolândia
Médico que coordenou Caps do Centro de SP disse ter sido afastado. Secretaria não comenta; para MP, laudo médico precisa ser respeitado.
Uma queda de braço entre a direção de uma unidade de tratamento psicossocial de menores no Centro de São Paulo e a Prefeitura resultou na saída do diretor do local, o psiquiatra Raul Gorayeb. Em entrevista ao G1, o médico afirma que sua equipe sofria pressão por parte da prefeitura para internar os menores usuários de drogas recolhidos na Cracolândia – região do Centro marcada pelo tráfico e consumo escancarado de drogas -, mesmo quando o laudo médico concluía que eles não precisavam de internação. A Secretaria Municipal de Saúde não quis comentar as afirmações.
O médico coordenava os trabalhos do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil da Sé. Ele afirma que seria irresponsabilidade internar sem critérios. “A gente tem responsabilidade. A gente ficou três meses avaliando crianças e nenhuma delas tinha indicação de internação. Eram pegos usando crack, fumando maconha, cheirando cola. Isso não é certo, mas não quer dizer que eu tenha o direito de trancá-la num hospital psiquiátrico.”
A legislação brasileira determina que a internação para os pacientes psiquiátricos precisa de laudo médico que comprove sua necessidade. Há três tipos de internação: a voluntária, com consentimento do paciente; a involuntária, no caso de menores de idade ou pacientes em crise; e a compulsória, quando a Justiça determina a internação. No caso de internação involuntária, o hospital deve comunicar o Ministério Público estadual em até 72 horas.
Para o psiquiatra, a prefeitura tinha intenção de “limpar” o Centro da cidade e acabava deixando o problema para os médicos do Caps.
“A gente estava fazendo o trabalho no Caps Infantil, e dá trabalho montar uma equipe para trabalhar bem, quando começou a operação que hoje eles chamam de Centro Legal e eu chamo de ‘varrição do entulho social’. Eles imaginam que varrendo uma coisa feia do centro, vão ganhar dividendos perante a população. E começaram a fazer isso de forma truculenta e inadequada”, afirmou o médico.
Gorayeb ficou à frente do Caps Infantil por um ano e um mês, desde a inauguração da unidade em fevereiro de 2009 até o mês passado. Ele disse ter sido afastado das funções por não concordar com as determinações da Coordenadoria Regional de Saúde da Sé, órgão da Secretaria Municipal de Saúde que orienta os equipamentos da região sobre as políticas estabelecidas pela prefeitura.
Assim como em vários órgãos de saúde na cidade de São Paulo, o Caps Infantil do Centro é administrado pela Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) em convênio com a Prefeitura. A SPDM, por sua vez, é ligada à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de onde seleciona os profissionais que gerenciam os equipamentos de saúde. O psiquiatra Raul Gorayeb é professor da Unifesp.
Além de Gorayeb, a reportagem também conversou com a psiquiatra Ana Cecília Marques, também da Unifesp, que coordenou o Caps Álcool e Drogas (AD) 24 horas da Sé, que fica no mesmo prédio do Caps Infantil. Ela confirmou a prática de pressão por internação mesmo nos casos em que a equipe técnica não julgava necessário.
O G1 procurou a Secretaria de Saúde, que recomendou que a reportagem buscasse informações com a SPDM. A SPDM admitiu que a Prefeitura pressionava os médicos para que os menores fossem internados, mas disse que se trata de uma “divergência técnica” de opinião. A entidade disse que, por apoiar os médicos, deixou a coordenação dos Caps Infantil e AD da Sé. O G1 voltou a procurar a secretaria, que não quis comentar.
O promotor de Justiça Lélio Ferraz de Siqueira Neto, coordenador da área de menores do Ministério Público de São Paulo, afirma que a recomendação médica deve ser respeitada em casos de internação de menores.
“Tem que prevalecer a ordem médica. A recomendação do Ministério Público é que esse tipo de internação seja ‘judicializada’, passe por um juiz, para ser legitimizada. Mas o juiz vai respeitar o critério médico”, explica.
“Não conheço o doutor Raul, mas conheço o seu trabalho e o da Unifesp no Centro, é um trabalho que precisa ser respeitado. Perder esse instrumento é uma pena”, afirma.
‘Varrição social’
O programa Centro Legal foi lançado pela prefeitura em julho de 2009. Dados de fevereiro mostram que desde o início do projeto haviam sido feitas 50 mil abordagens no centro por 27 equipes e que 87% dos abordados recusaram tratamento ou conversa com agentes. No site da Prefeitura, uma nota diz que foram realizadas 170 internações de julho do ano passado até fevereiro último.
Raul Gorayeb afirmou que a Guarda Civil Metropolitanal era quem recolhia os menores e levava para o Caps, quando a abordagem deveria ser feita pela Assistência Social.
“A grande maioria das pessoas que usam drogas, sejam lícitas ou ilícitas, não tem problemas de saúde e nem precisa se tratar por causa disso. Há equivoco, às vezes, da autoridade de saúde e até de alguns profissionais. Então o que essa diretriz da política pública atual fez? Convocou a Guarda Civil para passar e recolher as pessoas que encontravam e quem se deixava apanhar era levada para o Caps.(…) E queria que a gente concordasse em internar em hospital psiquiátrico que eles fizeram convênio.”
O promotor público confirma que a abordagem dos menores não pode ser feita pela Guarda Civil Metropolitana. “A GCM não tem autorização para abordar essa crianças”, afirma Siqueira Ferraz.
Na avaliação de Gorayeb, a prefeitura deveria privilegiar e fortalecer a Assistência Social. “O erro de querer interná-las está no fato de que para cuidar do problema eu não tenho que internar. Tenho que cativar confiança, levar para abrigo, ver se tem vínculos familiares que ele deseja ou possa retornar. Senão criar situação de lar substituto.”
Ele disse ainda que o Caps não pode ser usado como “quebra-galho da falência do sistema social”. O psiquiatra afirmou que foi afastado da função justamente por diversas vezes se recusar a internar os menores.
“Chegou num momento em que, como eu não estava colaborando no sentido de internar, fomos surpreendidos com a notícia de que estava afastado da coordenação do serviço e que eles iam colocar outra entidade. (…) Eu respeito hierarquia, mas como médico eu tenho a liberdade do discernimento ético. Se me mandar fazer uma coisa, como meu superior, que eu eticamente entendo que está errada, não sou obrigado a obedecer.”
Administração
O cirurgião Mário Monteiro, da SPDM, responsável por coordenar o convênio entre a Unifesp e a Prefeitura, admitiu que existia pressão por internação, mas vê a situação como um “desencontro de diretrizes técnicas” entre a Unifesp e a coordenadoria de saúde.
“O ponto de divergência na diretriz técnica era exatamente a internação de drogados e de crianças nessas duas unidades. Foram planejadas para unidades 24 horas e para serem como um equipamento de psiquiatria intermediária entre os que podem ter recuperação rápida e os que necessitam de observação. Nesse ponto é que houve divergência de opiniões técnicas. A secretaria de um lado querendo que alguns desses menores ficassem internados até a resolução do quadro e os médicos achando que não deveriam porque não haveria condições.”
Segundo Monteiro, a pressão foi crescente e, por conta disso, a SPDM decidiu suspender o convênio nos dois Caps da Sé. “A situação foi indo num crescendo, e a prefeitura tendo a pressão do caso Cracolândia, com todas as suas interfaces sociais. (…) E chegou num ponto que não dava mais para continuar (a parceria).”
Mário Monteiro afirmou que a SPDM administra outros sete Caps e nunca teve problemas do tipo. “A Sé realmente é o olho do furacão”.
O médico disse que a decisão de deixar a administração dos dois Caps foi do Conselho Administrativo da SPDM após reclamação dos médicos. “Demos respaldo aos médicos, mas não brigamos com a prefeitura. Respeitamos a diretriz de política pública de saúde e o gestor de saúde é o gestor público. Entendemos que houve desencontro de questões técnicas, o que acho normal.”
(Colaborou: Marília Juste)
Confira a entrevista em vídeo
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/04/psiquiatra-afirma-sofrer-pressao-para-internar-menores-da-cracolandia.html

A varrição social da prefeitura de São Paulo | Luis Nassif

Petrobras sobe sete posições no ranking da “Forbes” | Conversa Afiada

Saiu no Conversa Afiada:

 

Petrobras sobe sete posições no ranking da “Forbes”


Ainda bem que o petróleo ainda é nosso
Deu no G1:
Petrobras sobe sete posições em ranking da revista ‘Forbes’ Estatal de petróleo ficou em 18º lugar na lista deste ano.
Outras cinco brasileiras estão entre as 500 maiores do mundo.
A Petrobras passou da 25ª posição para a 18ª posição no ranking das maiores empresas do mundo feito pela revista de negócios “Forbes”. A empresa é a brasileira mais bem colocada na lista, mas está atrás de concorrentes do setor de petróleo como a americana ExxonMobil (4º lugar), Royal Dutch Shell (8º), BP (10º), PetroChina (12º) e Gazprom (16º).

Outras brasileiras que estão entre as 500 maiores do mundo (o ranking tem no total 2.000 empresas) são o Bradesco, em 51º lugar, o Banco do Brasil, em 52º, a Vale, em 80º, a Itaúsa (holding que controla o banco Itaú), em 82º, a Eletrobrás, em 235º, e a CSN, em 478º.
Clique aqui para ler a matéria completa
Em tempo: A Chery está levando a sério seu investimento no mercado brasileiro. A empresa chinesa, que já oferece o utilitário Tiggo no Brasil, prepara a chegada dos novos Cielo para o fim de maio e do QQ ainda este ano, além da confirmação da construção de uma fábrica no país. (leia matéria completa no site da Auto Esporte)

Artigos Relacionados

Petrobras sobe sete posições no ranking da “Forbes” | Conversa Afiada

Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir

 

Saiu no Viomundo

24 de abril de 2010 às 0:47

Arlete Sampaio: Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir

Arlete Sampaio: A esperança e o preconceito: as três batalhas de 2010

Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual. O artigo é de Arlete Sampaio.

Arlete Sampaio, na Carta Maior

A campanha de 2010 não é apenas uma, mas pelo menos três grandes batalhas combinadas. Uma disputa política, dos que apóiam as conquistas do governo Lula contra aqueles que sempre as atacaram e agora se esquivam de dizer o que pensam e o que representam. Uma disputa econômica, dos que defendem o protagonismo brasileiro e sabem da importância central do estado na sustentação do crescimento, contra os que querem eletrocutar nossas chances de desenvolvimento com a proposta de “choque de gestão” e de esvaziamento do papel do estado. Finalmente, uma disputa ideológica entre, de um lado, a esperança de um país mais justo, igualitário e sem medo de ser feliz, contra, do outro lado, a indústria da disseminação de preconceitos.

Na disputa política, a popularidade do presidente Lula criou uma barreira que a oposição prefere contornar do que confrontar. Serra não quer aparecer como aquilo que ele realmente é: o anti-Lula. O mesmo anti-Lula que ele próprio foi em 2002 e que Alckmin fez as vezes, em 2006. Daí a tentativa de posar como “pós-Lula”. A oposição irá para a campanha na vergonhosa condição de fingir que não é oposição, que concorda com o que sempre atacou, que quer melhorar o que tentou, a todo o custo, destruir. Os eternos adeptos da ideia de que o Brasil não pode, não dá conta e não consegue, agora, empunham o discurso de que o Brasil pode mais.

Diante do fato de que alguém precisa assumir o impopular ataque ao governo e ao presidente, para alvejar a candidatura governista, surgiram duas frentes. A mais aberta e declarada é realizada pela imprensa mais tradicional, a que tem relações orgânicas com o grande empresariado brasileiro e com uma elite política que a ela é comercialmente afiliada.

Na ânsia de conseguir, contra Dilma, o que não conseguiu em 2006 contra Lula, esta imprensa tomou para si a tarefa de tentar derrotar ambos. Para tanto, tem enveredado em um padrão autoritário que significa um retrocesso claro até se comparado a seu comportamento na época da ditadura. Naquela época, a ditadura era a justificativa de suas manchetes. Hoje, não. Se não fosse pela democracia e pela mídia regional e alternativa, a situação seria igual à vivida quando era mais fácil ter notícias fidedignas a partir da imprensa internacional do que pela grande imprensa brasileira.

Um exemplo: o tratamento dado à participação do presidente Lula na cúpula nuclear em Washington. Dois dos mais tradicionais jornais brasileiros (Estadão e Folha) deram manchetes idênticas (“Obama ignora Lula…”), numa prova não de telepatia, mas de antipatia. Um editorial (“O Globo”, 14/4) chegou a dizer que “Lula isola Brasil na questão nuclear”. Se contássemos apenas com esses jornais, teríamos que apelar à Reuters, ao Wall Street Journal, ao Financial Times ou à Foreign Policy para sabermos que a China mudou de posição por influência do Brasil e declarou oficialmente sua opção pelo diálogo com Teerã.

Seria demais pedir que se reproduzisse, por exemplo, o destaque dado à cúpula dos BRICs, que no jornal Financial Times e na revista Economist foram bem maiores do que o conferido à cúpula de Washington. Até hoje, porém, o fato de nosso país estar galgando a posição de polo dinâmico da economia mundial, de modo acelerado, é visto com desdém pelos que não acreditam que o Brasil pode mais.

A questão nuclear teve a preferência porque cai como uma luva à tentativa de trazer para 2010 a questão do terrorismo, além de demonstrar a relação que existe entre as campanhas anti-Dilma, declaradas e mascaradas. A questão do terrorismo é um curioso espantalho invocado pelos próprios corvos (para usar uma imagem apropriada ao lacerdismo que continua vivo na direita brasileira e em parte de sua imprensa). A diferença sobejamente conhecida e reconhecida entre guerrilha e terrorismo e o fato de que os grupos armados brasileiros sempre se posicionaram contra o terrorismo como forma de luta política são esquecidos. Durante a ditadura, os grupos armados eram acusados de terroristas pela mesma linha dura que arquitetava explodir um gasoduto no Rio e bombas no Riocentro para inventar terroristas que, de fato, não existiam. A parte da imprensa que, por conta própria, reedita o autoritarismo faz jus ao título de “jornalismo linha dura”.

No campo da política econômica, a batalha será igualmente ferrenha e desigual, apesar dos feitos extraordinários de Lula. Seu governo é de fato o primeiro na história do País a conseguir combinar crescimento econômico, estabilidade (política e econômica) e redução das desigualdades. Segundo estudos, o Brasil conseguiu avançar em termos sociais em ritmo mais acelerado do que o alcançado pelo estado de bem-estar social europeu em seus anos dourados. Mesmo isso não tem sido suficiente para abalar a aposta de alguns setores da elite econômica de que a principal tarefa a ser cumprida é a de tornar o Brasil o país com o estado mais acanhado dentre os BRICs. São os que querem o Brasil mirando o Chile, e não a China, em termos econômicos. Para alguns, que sempre trataram o Brasil como um custo em sua planilha, não importa o tamanho do país, e sim o tamanho de suas empresas.

O que se vê até o momento não é nada diante do que ainda está por vir, dado o espírito de “é agora ou nunca” da direita em sua crise de abstinência. Os ataques declarados são amenos diante da guerra suja que tem sido travada via internet, por mercenários apócrifos que disseminam mensagens preconceituosas.

Dilma é “acusada” de não ter marido, de não ter mestrado, de não ter sido parlamentar. As piores acusações não são sobre o que ela fez, mas sobre o que ela não fez. As mais sórdidas são comprovadas mentiras, como a de ter sido terrorista.

Simone de Beauvoir disse que “a ideologia da direita é o medo”. O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula, e ele foi vencido em duas, dentre cinco. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.

A oposição cometeu o ato falho de declarar que “o país não tem dono”, mostrando que ainda raciocina como na época em que vendeu grande parte do patrimônio público e tratou o Brasil como terra de ninguém. Mas, por sorte, o país tem dono, sim. É o povo brasileiro. E, mais uma vez, é apenas com ele que contaremos quando outubro vier.

Arlete Sampaio é médica, foi vice-governadora do DF (1995-1998), deputada distrital (2003-2006) e secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na gestão de Patrus Ananias (2007-2009).

Arlete Sampaio: Oposição propõe melhorar aquilo que tentou destruir | Viomundo - O que você não vê na mídia

terça-feira, 13 de abril de 2010

5º Seminário pró-regulamentação do CRECE

Neste sábado acontecerá em São Paulo, o 5º Seminário pró-regulamentação do CRECE. A experiência de fortalecimento dos Conselhos de Escola na cidade de São Paulo foi desmontada nos últimos 5 anos. Sem Conselhos fortes, não há democratização do ensino. O desmontes dos CRECEs (Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola) Regionais, e, portanto, dos Conselhos, enfraqueceu a participação de alunos, pais e profissionais da educação na decisão e ação sobre as políticas educacionais. Essa desmobilização reflete hoje em um debate sobre o Plano Municipal de Educação, esvaziado da participação dos principais atores da educação no Município de São Paulo. Com a organização destes Seminários podemos discutir ações para garantir o funcionamento dos CRECEs em todas as regiões. Uma delas é sua regulamentação pelo PROJETO DE LEI N.º 638, DE 2008. Assine o Abaixo-Assinado eletrônico e participe do Seminário.



Dia 17/04/2010
Das 14 às 17 horas
Na Câmara Municipal de São Paulo
Auditório Prestes Maia,
Viaduto Jacareí, 100 - 1 º andar
(Próximo ao terminal Bandeira)

A Mesa será composta por:

Denise Carreira - Ação Educativa
Raiane Assumpção - Instituto Paulo Freire
Maria Aparecida Perez - Ex-Secretária de Educação do Município de São Paulo



O que é o CRECE?

O Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola é um colegiado que tem como fim o fortalecimento dos conselhos de escola e a busca da efetivação do processo democrático nas unidades educacionais e nas diferentes instâncias decisórias visando a maior qualidade da educação. Tem caráter deliberativo respeitando a legislação vigente.


É composto por:
I. Dois representantes da Coordenadoria de Educação;
II. Dois membros de cada Conselho de Escola, sendo um servidor público e outro membro da comunidade.


Quais os objetivos do CRECE:
Ser um espaço de fortalecimento da cidadania;
Ser uma instância auxiliar da administração;
Ser um espaço de organização da população;
Ser um canal de comunicação dos Conselhos de Escola entre si e com SME e vice-versa;
Ser um espaço de indicação de soluções para problemas educacionais da região, contribuindo para a construção da escola pública, democrática e popular

Contatos:
crecepj@yahoo.com.br
http://www.crecesp.blogspot.com/
http://redesocial.unifreire.org/crece

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PSDB e Folha: as massas fedem

Quanto riso, ó, quanta alegria...
A "jornalista" ou "repórter" da Folha, Eliane Catanhede, não esconde a alegria de anunciar (finalmente) a candidatura de Serra, e olhem, que felicidade: quem sabe, como Vice, o Aécio.
Mas engraçado mesmo, é o quanto o PSDB, a Folha e a Catanhede gostam do cheiro das massas.

Contra a Anistia aos Torturadores

Recebi o e-mail de uma companheira, assinei (eletronicamente) o manifesto e convido a todos para que façam o mesmo.






ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA
Rua Maria Paula, 36 - 11º andar - conj. 11-B - tel./ FAX (11) 3105-3611 - tel. (11) 3242-8018
CEP 01319-904 - São Paulo-SP - Brasil www.ajd.org.br - juizes@ajd.org.br


 
Olá
Subscritores(as) do Manifesto Contra a Anistia aos Torturadores!

Informamos que o Supremo Tribunal Federal marcou o julgamento do processo (ADPF 153) que requer que o STF declare que a Lei de Anistia não se aplica aos crimes comuns praticados pelos agentes da repressão contra os seus opositores políticos, durante o regime militar.

O Manifesto já recebeu 15.800 assinaturas
Se você conhece alguém que possa aderir, encaminhe link para possibilitar o conhecimento do apelo, os subscritores e outras informações


Os crimes praticados durante a ditadura, como tortura, assassinato, desaparecimento forçado, são crimes contra a humanidade e nesta medida não podem ser anistiados .
A decisão do STF estabelecerá um novo marco de democracia para o Brasil.

O julgamento será:

Dia: 14/04/2010
Hora: ás 14 horas
Local: Supremo Tribunal Federal, em Brasília,
O julgamento é público.
Compareça!!!

Comitê Contra a Anistia aos Torturadores.

domingo, 11 de abril de 2010

Diga-me com quem andas!

O companheiro navegante Roberto, comentando a postagem OS CARO$ AMIGO$ DE SERRA,  sugere a todos que escolham melhor suas amizades:

QUEM VOCÊ ESCOLHERIA PARA SER SEU AMIGO PARTICULAR?


a) FHC “(Farol de Alexandria) “O destruidor do Brasil e a favor do trafico da maconha”.
b) JOSÉ PEDÁGIO DO ALAGÃO, “O destruidor do Estado de São Paulo e o maior inimigo dos nordestinos”.
c) JEREISSATI, “O Coronel fracassado e dono de um jatinho que só ele pode ter”.
d) ALCKMIN, (Picolé de chuchu), “O Campeão em licitações fraudulentas”.
e) ARRUDA, “O Chefe do mensalão do DEM e único Governador preso na historia do Brasil”.
F) KATIA ABREU, “Aquela que se candidatar à vice do Serra, ele morre do coração, depois de cortar os pulsos”.
g) SERGIO GUERRA “O Babaca ou Ofélia II, só abre a boca para falar besteira”. Também conhecido por: jagunço da política.
h) ÁLVARO DIAS “O maior criador de factoides do mundo”
i) ARTHUR VIRGÍLIO, “O Fracassado, não consegue ganhar nem como Síndico no seu estado AM”.
j) EDUARDO AZEREDO “O pai e precursor dos mensalões no Brasil e esta sendo indiciado por isso”.
k) GILBERTO TAXAB, “O prefeito Incompetente que esta sendo cassado”.
l) “YEDA CRUSIUS, ‘A do escândalo do Detram RS, com desvio de verbas para construção da casa própria”.
m) CÁSSIO CUNHA LIMA (PSDB), ex-governador da Paraíba que consegui a proeza de SER CASSADO DUAS VEZES no mesmo mandato.
n) DANIEL DANTAS, o banqueiro condenado a dez anos por passar bola, montou uma complexa operação na Itália para se livrar, aqui no Brasil, dos processos da Kroll. Chefe de um bando internacional de espiões.
o) BETO RICHA (PSDB), é o novo prefeito da capital paranaense, vem a público uma nova versão do esquema. Dessa vez, na reeleição do prefeito.
p) LEONEL PAVAN, Governador de SC, (TUCANO). Sua história está mais para prontuário de polícia do que para biografia. Investigado pela PF foi denunciado pelo Ministério Público e responde a processo por tráfico de influência e advocacia administrativa,
q) QUERCIA de inimigo do Serra a amigo escudeiro - Quem não lembra do caso Banestado?
r) GILMAR MENDES “ O Purgante, solta tudo” Da uma tremenda dor de barriga só no ouvir ele falar.
s) ALBERTO GOLDMAN (PSDB) “corrupção na Idelt, criado por ele para lesar cofre público”.
t) BONNER e seu jornalismo marrom sonham apresentar o JORNAL NACIONAL em inglês, com legendas em português para os nativos.

PERIGO! VOCÊ NÃO QUER ESSA TURMA DE VOLTA, QUER?

u) Ou você prefere escolher melhor as suas amizades?

Essa turma mente, distorce, exploram a dor do povo, forjam dossiês, toda a sorte de canalhices possíveis porque são apenas isso, canalhas.

PSDB (Partido Superado do Brasil)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Empresários da construção: Lula dialoga; Serra, não

Para encerrar o texto que saiu no Azenha, fiz um retrospectiva fotográfica da capacidade de negociação de Serra em seu mandato.

8 de abril de 2010 às 10:38

Empresários da construção: Lula dialoga; Serra, não

Comparações de Lula ecoam em plateia da construção civil

Cristiane Agostine, de São Paulo

08/04/2010

No Valor Econômico, via Nassif

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva testou com uma plateia de empresários o discurso eleitoral de comparação de seu governo com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e foi bem-sucedido. Na noite de terça-feira, Lula recebeu apoio de dezenas de representantes da construção civil, em São Paulo, ao criticar a falta de investimentos no setor, “deteriorado há mais de vinte anos” e discorrer sobre o ineditismo do sistema capitalista brasileiro, que não tinha nem “capital nem financiamentos” em anos anteriores.
Empresários, beneficiados sobretudo por programas como o Minha Casa, Minha Vida, aprovaram também a crítica feita aos anos FHC e a comparação sobre os financiamentos feitos pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aumentaram entre 2003, primeiro ano do governo Lula, e 2010.
É o caso do presidente da Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção, Melvyn Fox, que disse “concordar totalmente” com o discurso feito pelo presidente na cerimônia de abertura da 18ª Feira da Indústria da Construção e Iluminação, em São Paulo. “O setor da construção civil estava estagnado. Muito pouco foi feito até o fim do primeiro mandato de Lula. Houve uma mudança radical”, comentou.
Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, disse que o setor “está em êxtase”, com projetos como o Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2. “A comparação entre os dois governos não é uma questão política, mas sim numérica. Os resultados dos dois governos não são comparáveis”, disse Conz. O otimismo se explica, em parte, pela previsão de crescimento 10% na venda de material de construção.
Na abertura da feira, Lula não poupou críticas a FHC e disse aos empresários que não deixem de lembrar como era a situação anos atrás. “De repente as pessoas esquecem do mundo que a gente veio, do mundo em que a gente está e do mundo que a gente quer ir. Este país teve o seu setor da construção civil praticamente deteriorado durante mais de 20 anos”, declarou. Ao fazer o autoelogio, o presidente disse que a Caixa Econômica Federal investe “nove vezes” o que investia em 2003 e que o crédito cresceu de R$ 380 bilhões para R$ 1,4 bilhão. O BNDES, continuou Lula, emprestava R$ 38 bilhões e este ano fechará com R$ 139 bilhões.
A comparação entre Lula e FHC tem sido evitada pelos tucanos e apoiadores da campanha do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) à Presidência. O presidente, no entanto, sinalizou que deve insistir nessa linha em seus discursos. “Cansei de ver o Brasil se portar como se fosse um país de segunda categoria. Tudo a gente achava que não podia fazer e tudo, quando não dava certo, se jogava a culpa em cima do governo. E como o governo também não fazia, não falava nada e ficava todo mundo enganando todo mundo neste país”, declarou.
Em seu discurso, Lula disse que deixará para seu sucessor “uma prateleira de projetos e programas”, para que o próximo presidente não tenha que “começar do zero” como ele. Ao fazer propaganda do PAC 2 para empresários que se beneficiarão diretamente dele, Lula afirmou que lançou o programa para mudar o paradigma do país. “Não era possível um país capitalista viver sem crédito e sem capital. Isso mudou definitivamente”, disse. “Quem vier a tomar posse na Presidência da República em janeiro de 2011 sabe que não existe mais espaço para pequenez política, não existe espaço para pequenos programas. Este país é grande e exige que os seus governantes pensem grande”, declarou.
Representantes da construção civil disseram não temer o próximo governante, quem quer que ele seja, nem a paralisação das obras do PAC e do Minha Casa, Minha Vida. Para Dilson Ferreira, presidente executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, “as mudanças no setor foram estruturais” e devem ser mantidas pelo sucessor de Lula. “Não foram mudanças circunstanciais”, disse. No entanto, empresários ressaltam que a relação com Serra foi mais complicada, sobretudo por medidas como a substituição tributária, adotada em São Paulo. “Nossa relação com o governo estadual foi muito difícil”, relatou Fox. “O que muda entre Dilma e Serra é a forma de dialogar. No Estado, não tivemos diálogo”, disse Conz.


HISTÓRICO DE NEGOCIAÇÕES DO GOVERNO SERRA

2007 - greve dos funcionários da USP
Polícia de Serra recebe os alunos que queriam participar


2008 - Greve da Polícia Civil
Serra manda PM negociar


2009 - greve de funcionários e alunos da USP
Serra manda invadir a USP para dialogar


2010- greve dos professores estaduais
Serra recebe professores no Palácio para negociação

terça-feira, 6 de abril de 2010

OS CARO$ AMIGO$ DE SERRA

Os constantes golpes, sabotagens e falsificalções do PIG têm falhado nas tentativas de, nos 7 anos que se passaram, derrubar o Governo Lula, que não somente sobreviveu, mas mantém (pelos próprios méritos) os recordes de aprovação, como nunca antes nesse país. Também ao tentar queimar a candidatura de Dilma, muito antes de qualquer anúncio oficial, o PIG deu um tiro no pé. Em parte porque ajudou à maioria da população a associar Dilma a Lula, quando ainda em novembro, 23% de pesquisados achavam que poderiam votar em Lula para um terceiro mandato. Enquanto Serra acompanhou quietinho sua supremacia eleitoral sendo ameaçada por Dilma pelas pesquisas, a mídia majoritária e autoritária se vê ameaçada pela internet livre que a combate heroicamente e até lhe tira as vendas, a audiência, e o melhor, a credibilidade que nunca mereceu. Essa internet livre é feita por jornalistas sérios que jogam luz aos calabouços da velha mídia, e por milhares de militantes blogueiros que voluntariamente dão a cara para bater, pesquisam, citam fontes e não se escondem, porque não temem, porque não tem o que temer, nem do que se esconder. Apavorados pelos fracassos acumulados e sabendo que boa parte da briga em 2010 se dará entre telas e teclados, o exército de Serra agora se esgueira pelos caminhos da internet, não por meio de militância e de gente séria. Empresas começam a ser contratadas como denunciado no Conversa Afiada (veja o post de Paulo Henrique Amorim). A postagem cita a fonte que reproduzo na íntegra abaixo. Vejo que original um dos sites (Amigos do Serra). Leiam e vamos ficar atentos para desmascarar os amigos do Serra. Certas amizades têm um preço, e deve ser alto.


Por Luis Sucupira

06 de Abril de 2010, 02:19 PM

Pelo que se desenha, antes mesmo de começar, a campanha eleitoral deste ano irá derrubar velhos conceitos sobre como fazer uma campanha política na Internet. De acordo com matéria do jornalista Luiz Queiroz, do site Convergência Digital (05/04) - “o deputado Brizola Neto (PDT-RJ) postou mensagem no Twitter, informando que uma empresa de informática estaria registrando domínios na Internet com objetivo de criar sites com o intuito específico de atacar a candidatura presidencial da ex-ministra Dilma Rousseff (PT).”
Pelo apurado a empresa é detentora de um domínio criado para realçar as qualidades do candidato do PSDB na Internet (www.amigosdoserra.com.br), o que supostamente a vincula com a candidatura tucana. A empresa também registrou dois outros endereços eletrônicos, deixando clara a intenção de atacar a imagem da candidata do PT à Presidência da República. O mais grave, foi ter supostamente usado CNPJs diferentes nos registros de domínios. Os CNPJs pesquisados no site da Receita Federal aparecem como "inexistentes". A DDM também atende pelo nome "Duo Database Marketing Serviços e Sistemas Ltda" e seu endereço eletrônico é www.ddm.com.br. O curioso é que tanto os seus CNPJs, quanto os endereços comerciais deixam margem para dúvidas sobre suas existências por serem imprecisos e/ou incorretos. Estão registrados no nome da empresa os seguintes domínios na Internet: - amigosdoserra.com.br- dilmanao.com.br - gentequemente.com.br - joseserraoficial.com.br - jotaserra.com.br - jozeserra.com.br - jserra.com.br.
CNPJs e telefones inválidos – por que e para quê?
Na Receita Federal, quando pesquisado o CNPJ da empresa DDM (05/04) usado junto ao Registro.br - do Comitê Gestor da Internet do Brasil - (n° 066.514.423/0001-38) ele foi apontado como inexistente. Hoje à tarde ele aparece como válido. (Aliás, o Comitê Gestor da Internet deveria ter um software que rejeitasse CNPJs falsos – é a máxima da casa de ferreiro espeto de pau). Também com CNPJs inexistentes, a DDM teria registrado os domínios: "www.dilmanao.com.br" – "www.gentequemente.com.br" e "www.amigosdoserra.com.br"; com o CNPJ n°000.660.111/0001-24, inválido até ontem (05/04), hoje à tarde aparece como CNPJ válido. O telefone para contato com a empresa também chama a atenção: (11 - 11111111). Além disso, a empresa informa dois endereços comerciais diferentes.
Mas não é só a empresa DDM que está atrás de confusão. O Instituto Social Democrata (do PSDB), também mantém um domínio na web que, servirá para atacar diretamente aos adversários ao longo da campanha (www.petralhas.com.br). O candidato José Serra conta ainda com o endereço eletrônico www.serra45.com.br, que foi registrado diretamente pelo PSDB. Além disso, o Instituto mantém registrados os seguintes domínios: - blogdojoseserra.com.br - blogdoserra.com.br - eagora.blog.br - jose-sera.com.br - jose-sera45.com.br - josesera.com.br - josesera2010.com.br - josesera45.com.br - joseserra.blog.br - joseserra2010.com.br - petralhas.com.br - serra2010.com.br - sitedojoseserra.com.br - sitedoserra.com.br.
O segredo não é mais secreto...
Outra estratégia adotada por partidos políticos na web é enviar emails com notícias falsas a respeito da vida de candidatos e seus familiares. Tais emails são imediatamente repassados sem nenhuma análise crítica. O fato é que tais sites serviriam para disseminar de forma anônima fatos e ataques em vez de discutir propostas. Este tipo de estratégia funcionou quando a Web era 1.0 e seus usuários meros consumidores de informação sem espírito crítico. Hoje tais estratégias ou abordagens só ajudam a promover o candidato contrário, pois mostra que, longe de discutir propostas, o que pode vir a pegar mesmo serão acusações sem o mínimo de provas.
O fato é que, se isso era uma estratégia para ser mantida em segredo, agora não é mais e ganha notória desconfiança dos propósitos de determinadas candidaturas quando se apresentam na web. É por causa deste tipo de gente – ‘profissionais’ – que aparecem certos senadores querendo amordaçar a Internet. Mas nós estamos de olho e na Web-Livre ninguém mexe. Não sem que a gente faça um barulho muito grande.
Que as eleições deste ano na Internet sejam uma festa democrática da liberdade de expressão e não um festim diabólico onde a libertinagem deixa de ser a exceção. Em política, principalmente, segredo só existe entre duas pessoas quando uma delas morreu. Estamos de olho. A empresa de informática DDM Desenvolvimento de Software S/S Ltda tem, de fato, muitas explicações a dar sobre algumas curiosidades levantadas pelo portal ‘Convergência Digital’.

Fonte: Convergência Digital
WM

Brasil - Política, Economia, Sociedade - Últimas postagens